Após voltarmos encharcados e tremendo de frio para nossos quartos, e eu trocamos de roupa e fomos dormir. Bom, pelo menos ela deve ter dormido, porque eu mal consegui me manter deitado na cama. Dessa vez, os culpados não eram e e seus
cosplays de trator, o culpado agora era o beijo em . Ah, por que essa mulher não sai da minha mente?
A manhã seguinte chegou gloriosa, o céu quase sem nuvens e o forte Sol, em contradição à brisa gelada que sopra. Definitivamente, dias assim são os meus favoritos.
deu uma folga para a e resolveu dirigir às cinco horas que faltam até a penúltima parada. contou que acordou cansada e está tossindo um pouco. Preocupado, e me sentindo culpado também, eu comprei um copo enorme de suco de laranja e remédio antigripal. Praticamente eu tive que dar o remédio dentro de sua boca, pois ela não queria tomar. Se a Sayuri for assim para tomar remédio, já sei quem ela puxou.
Sayuri.
Nossa, a tem uma filha! Minhas únicas lamentações dessa história são que o pai da Sayuri é um babaca e que
eu queria ser o pai dela. Pelo que está me contando, a Sayu não se parece muito com o pai. A pequena quase não o vê, pois ele só quer ser pai quando é para ameaçar tirar a guarda, que atualmente é dividida, da . "Dividida" só no papel, pois segundo relatos da e do , que eu descobrir ser padrinho da Sayu, o tal Katsuo mal liga para a filha e faz sempre questão de insinuar que meu irmão é pai dela. Se eu encontro esse cara, sou capaz de socar a cara dele até deformar, só para descarregar minha raiva dele. Calma, eu não farei isso. Não gosto de violência, por incrível que pareça, porém, não abusem do meu lado
"não quero guerra com ninguém".
As últimas três horas foram dirigidas por mim, que conduzi o carro com a ao meu lado, me contando histórias dela na época do colégio e da Sayu, que é uma criança que eu já quero conhecer. me mostrou uma foto e vídeos dela, que garotinha adorável. Sem contar que ela é a cara da e também tem as pontas dos cabelos na cor rosa. disse que quando Sayuri viu que ela tinha pintado o cabelo, quis pintar também. teve que comprar uma tinta spray, que sai no banho e não é tóxica, e passou no cabelo dela. A coisinha mais fofa essa garotinha. Estou apaixonado pela Sayu. E, obviamente, pela mãe dela. Não tenho como negar.
De repente, eu já estou me imaginando tendo uma vida ao lado da e da Sayuri. Quem diria…
[🚗]
Finalmente chegamos à cidade do festival, está bem agitado aqui, chegamos às 18h44 e fomos direto para o hotel que a organização do evento ofereceu para as bandas. Adicionamos como sendo nossa empresária só para ela poder ficar no mesmo hotel. Rimos entre nós por já termos uma empresária, sendo que faz meses que não fazemos nenhum show. Saudades dos palcos, inclusive.
Após jantarmos, voltou para seu quarto, disse que vai ligar para a Sayuri. Mais cedo ela contou que canta para Sayu dormir todos os dias, achei fofo e pedi para ela cantar para mim. Ela ficou tímida e não quis cantar, mas me garantiu que a voz dela é linda. Já estou encantado pela voz dela falando, quem dirás
cantando?
Dessa vez, eu fiquei no mesmo quarto que e . Nós três estamos na varanda do quarto agora, conversando.
— Então quer dizer que você tem uma
afilhada de 5 anos e nunca me contou, não é, irmão? — reclamei e dei um gole em meu café. Ele riu.
— , eu não sou obrigado a te contar sobre minha vida.
— Não é, mas poderia ter me contado. Ingratidão de sua parte,
-san.
— Concordo com o — disse e recebeu o olhar repreendedor de meu irmão. — Eu te disse isso na época:
“Conta para o !”, você nunca me ouve! — concluiu fazendo um bico com os lábios. e eu nos olhamos e rimos em seguida.
— Me desculpe,
-chan, vou te ouvir mais, ok? — zombou e pegou mais um petisco para comer. Eu fiz o mesmo. fez um muxoxo e revirou o olhar.
— — ele me encarou assim que eu o chamei —, me disse que você ajudou ela quando os pais dela a expulsaram de casa…
— Sim, ajudei — começou ele, suspirando. — Naquela época, nós íamos nos formar quando ela descobriu estar grávida. Ficou desesperada, pensou até em tirar o bebê, mas obviamente eu não permiti isso. Seria uma grande loucura. — minha garganta deu um nó e continuou — O verme do Katsuo não quis assumir o bebê e ficou insinuando que eu era o pai. Aquele imbecil teve a coragem de berrar para o colégio inteiro que a era uma qualquer, que ela dormiu com ele, comigo e com o e que não sabia quem era o verdadeiro pai do bebê dela.
— Ele não fez isso… — eu disse, incrédulo da canalhice desse cara.
— Fez — disse, num tom de raiva. — Foi um dos dias que a mais chorou. Todo o colégio apontando para ela, falando besteiras. Foi horrível.
— Katsuo era popular e tirado a galã. Todas as garotas ficavam doidas por ele, não foi diferente, ele ainda a ludibriou dizendo que a amava.
— Nós acompanhamos todo esse romance idiota — completou e prosseguiu: — era bobinha naquela época, sonhadora demais e queria ter um amor de verdade. Não a julgo. Mesmo nós tendo aconselhado ela a ficar esperta com o Katsuo, não deu certo, ela já estava muito apaixonada. — parou de falar e soltou a respiração profundamente.
— No dia que a descobriu a gravidez, ela contou primeiro para nós dois — continuou e apontou para e para ele mesmo —, ela chorou muito, pois teve medo de contar aos pais.
— Fomos com ela contar ao
cretino do Katsuo, quis contar a ele antes dos pais dela. Mas ele fez o maior escândalo e disse que o filho não era dele. — disse .
— E quando contou aos pais dela — continuou — esperamos do lado de fora da casa. Ouvimos os berros do pai dela e logo depois a saindo de lá correndo e chorando com uma mochila nas costas.
— Meu Deus do céu, cara… — lamentei, angustiado.
— Eu peguei umas economias que eu tinha e ajudei a , levando ela até a casa da tia que fica um pouco longe de onde ela morava, mas na nossa cidade ainda — concluiu .
— Agora entendo o porquê da ter tanta gratidão a você, irmão — comentei, o nó em minha garganta mais forte ainda. — Te agradeço por ter ajudado ela.
— é minha grande amiga, eu faria tudo de novo.
Eu não sou nem capaz de mensurar o quão aliviado fiquei ao saber que pelo menos a teve meu irmão e o apoiando ela num momento tão difícil de sua vida. Queria muito ter conhecimento disso na época, talvez eu tivesse quebrado a cara do Katsuo no mesmo instante em que ele abriu a boca para difamar a .
, e eu conversamos até tarde. Fomos dormir por volta das 3 AM.
Tive um sonho muito bom com a . Nós três: Sayu, e eu, estávamos num belo parque aproveitando um dia de Sol, fazíamos um piquenique, Sayu brincava com uma bola colorida, correndo em volta de nós. Foi divertido sonhar com isso. Quem sabe eu não convide e Sayuri para realizar este sonho, não é?
No dia seguinte, algumas horas após eu ter ido dormir, bateu na porta de nossos quartos para nos acordar. Ela levou a sério o lance de ser nossa empresária.
Levantei, morto de cansaço, e fui tomar banho. Logo que saí do banheiro, me arrumei, daqui do hotel vamos direto para o local do evento para a passagem de som. Tomamos café da manhã animados com a proximidade do show. acordou bem disposta e não está mais tossindo. Fico aliviado com isso.
A produção do evento mandou um carro para nos buscar. Logo estávamos no local do evento e ver aquele imenso espaço me deu um frio na barriga muito intenso. Nos mandaram para um camarim só nosso e esse fato nem foi o que me surpreendeu mais.
— Um prêmio?! — disse , espantado, todos nós compartilhávamos da mesma surpresa.
— Sim, todas as bandas que se apresentarão hoje vão participar de uma votação, feita pelo público daqui, que escolherá a melhor. A vencedora ganhará esse valor que mencionei há pouco. — explicou Fuyuki, o cara que nos chamou para o evento — Fora o pré-contrato com a gravadora que patrocina o evento. — esse detalhe ele só mencionou agora. Caraca, um pré-contrato com uma gravadora grande?!
— Nossa, isso é demais! — disse , empolgado.
— Bom, vocês serão a quarta banda. Estejam prontos às 14h em ponto, ok? Qualquer coisa, mandem me chamarem. Fiquem à vontade, caras. — ele saiu e nos deixou sozinhos.
— Nossa, caras, isso será uma grande visibilidade para gente! — começou — Temos que dar o nosso melhor!
— Sim! Quem sabe não gravamos nosso primeiro CD?!
— Seria incrível, ! — disse, tão animada quanto nós.
Apesar de estar muito feliz, eu estou apreensivo. É a primeira vez que cantaremos num evento grandioso e valendo um pré-contrato com uma grande gravadora. Acho que vou ter um infarto aos 22 anos de tão nervoso que estou.
Deu tudo certo com a passagem de som. No camarim, as horas parecem se arrastar e está mais fácil virar o dia do que dar 14h. Todos estão tentando se distrair de alguma forma.
e estão jogando cartas, eles trouxeram um baralho para nos distrairmos durante a viagem; está dormindo, o que não é nenhuma novidade; está ouvindo música; eu estou tentando controlar a minha ansiedade. E a ? Bem, ela está vindo agora mesmo na minha direção.
— Posso me sentar? — ela disse ao se aproximar. Eu assenti e ela sentou-se ao meu lado no sofá. — Como está se sentindo? — eu suspirei pesado e soltei uma risada bem nervosa.
— Ansioso, com medo, com vertigem, achando que posso enfartar a qualquer minuto…
— Você é muito novo para enfartar, -chan — ela disse, rindo.
— Essas coisas acontecem, , nunca se sabe!
— Seu bobo! — ela riu de novo e segurou minha mão, repousando as duas em sua perna. — Estarei na plateia para te dar força, está bem? — me encarou e apertou minha mão. Senti um alívio percorrer meu corpo. Um alívio muito grande.
— Obrigado… — minha voz saiu fraca. — tem razão:
você merece o mundo, ! — ergui as nossas mãos e beijei a mão dela.
— Eu posso te dar um beijo? — me olhava de maneira intensa, eu me senti invadido por essa intensidade. Um arrepio me percorreu o corpo, um arrepio gostoso de sentir.
— Pode — minha voz saiu fraca de novo. Por que eu fico amolecido perto dela?
Ela soltou minha mão e encostou seus lábios nos meus. Fechei os olhos ao seu toque, viajando naquele beijo. A dancinha que nossas línguas fazem seria engraçada, se não fosse excitante. Comecei a ficar
animado novamente. passou as mãos pela minha barriga e costas suspendendo minha camisa. Quase que aquele beijo virou algo a mais, mas aí ela parou de repente.
— Continuamos depois, é melhor — disse ela ofegante e eu apenas resmunguei de olhos ainda fechados, parecia uma criança birrenta. — Awn, não sabia que era tão manhoso, — brincou e aquilo me fez abrir os olhos. O senso de humor debochado dela havia voltado e aquilo me despertou o maior dos sorrisos.
— Não perca esse senso de humor nunca! — voltei a beijá-la com a mesma intensidade de antes, mas ela se afastou de novo, rindo.
— , estão olhando — disse ela e eu olhei para os outros, que eu jurava que já tinham saído do camarim.
e viraram o rosto para suas cartas, rindo da cena; também ria e ouvia música; e ainda está dormindo e roncando.
— Não liga para eles, finge que estamos sozinhos — sussurrei perto do ouvido dela. Pude ver a pele de sua nuca arrepiar. Ela chegou bem próxima ao meu ouvido e sussurrou:
— Não sei se seria capaz de controlar minha vontade de tirar sua roupa,
-chan.
Por Deus do céu! Que pecado essa mulher! Nossa, eu senti meu
amigo ter uma reação imediata só ao ouvir tais palavras.
14h.
NÃO! Justo agora chegou o horário de irmos para o palco? Maldito tempo que voa.
Contrariado e
excitado, eu fui junto com os caras para o palco. Ficamos ali na lateral esperando a saída da outra banda e os
roadies arrumarem os instrumentos. Logo estávamos tocando e eu pude descarregar toda essa tensão e
tesão. Transformei tudo em uma bela apresentação no palco. O público vibrou com nossas músicas e demos o nosso melhor. Do palco, pude ver gritar por nós e aquilo me deu ainda mais força. Estou muito confiante na vitória.
[🚗]
Quando o apresentador do festival anunciou o nome da nossa banda como vencedora da votação popular, eu tive uma reação estranha, à princípio. Se fosse em outros tempos, quando mais novo, talvez eu saísse correndo e tirasse a roupa no palco para comemorar. Porém, eu apenas chorei. Muito. me abraçou e me beijou o pescoço e eu apenas chorava de alegria pela vitória. Mesmo estando confiante após subir no palco, eu ainda tinha uma ponta de covardia que me dizia que era melhor desistir, que havia outras bandas melhores. Que bom que não desistimos.
Após a excitação do momento da vitória, nós seis, incluindo a , fomos comemorar em um restaurante ali perto. Merecíamos. Decidimos que vamos pegar parte do dinheiro para voltarmos de avião para casa. Nada mais justo e confortável. Depois contrataremos uma empresa para levar o carro da até nossa cidade.
No auge de nossa comemoração, , que está ao meu lado, se ergueu da cadeira, de repente, e olhou assustada na direção da porta do restaurante.
— ? O que houve? — perguntei e segurei a mão dela que está tremendo — Você tá gelada, …
— Então é aqui que você está se escondendo de mim, ?! — um cara alto, bem vestido e com uma expressão muito nojenta no rosto disse ao se aproximar da nossa mesa. Logo vi de quem se tratava. e se levantaram.
— O que faz aqui, Katsuo? — disse com um tom de raiva. Nunca o vi falar assim, nem comigo.
— Não te devo satisfação, — respondeu ele, com desdém e voltou seu olhar para a . — Por que está fugindo de mim?
— Vai embora! Já te disse que
nunca eu ficaria com você de novo.
Nunca! — a voz dela saiu embargada, mas convicta.
— Não ouviu o que ela disse? Vai embora e deixa ela em paz, se possível: some da vida dela e da Sayuri! — sibilei com raiva e ele me encarou.
— Pela cara de idiota, deve ser o irmão mais novo de . Acertei?
— Katsuo, vai embora daqui ou eu mesmo terei que te tirar daqui — repetiu , senti a raiva dele aumentar gradativamente.
— É melhor você sumir daqui, Katsuo. Para de me perseguir — falou . Katsuo deu a volta na mesa, vindo na nossa direção. levantou-se e eu fiz o mesmo, me pondo na frente dela.
— Achei que tivéssemos uma filha juntos…
— Você nem liga para ela! — berrou e agora parte da atenção das pessoas do restaurante estava voltada para nós.
— Você sabe o que eu quero, …
— E o que você quer com ela? — eu disse, me metendo. Katsuo voltou seu olhar raivoso para mim.
— Não te interessa, micro- — ele é só um pouco mais alto que eu, mas o suficiente para se sentir superior. Imbecil. — E fique longe de
minha filha e
minha mulher.
— Não sou nada sua! A Sayuri é
minha filha! — disse , perdendo a cabeça e empurrando Katsuo. Eu nem vi quando ela saiu de trás de mim.
— Ora essa, ! — ele segurou o braço dela e eu não me segurei mais.
— Solta ela!
A partir daí, aconteceram coisas que eu não saberia dizer exatamente se foi essa a ordem exata em que ocorreram, mas são fatos de qualquer forma.
empurrou Katsuo. Eu parti para cima dele, com muita raiva por ele ter encostado na , e soquei a cara dele. Katsuo é mais forte e alto, porém é apenas um. Em dado momento, nós dois estávamos embolados num redemoinho de socos, chutes e “gravatas” com o braço na tentativa de sufocar o outro. Eu ouvi os gritos de durante a briga, mas não entendi o que ela dizia. Nem os de e , mas pelos puxões que sentia nas costas, me afastando da briga, creio que estavam me pedindo para parar. Eu não quis parar, não até descarregar essa raiva do Katsuo. Mas, acabei
sendo parado.
Como eu disse antes, eu não sei a ordem exata dos fatos, mas posso dizer qual foi o último fato a ocorrer.
— !!!
Esse chamado de eu consegui ouvir. O grito desesperado dela antecedeu a minha queda no chão. Katsuo havia me atingido com um golpe de canivete. Então, eu desmaiei.
[🚗]
Acordei sentindo o peso de uma cabeça em meu ombro, o toque quente de uma mão pequena segurando a minha e outra mão repousada em meus cabelos. Ao abrir os olhos e rolar a cabeça para o lado, eu vi a adormecida ao meu lado. Sorri a vê-la e subitamente me lembrei dos fatos passados. Tossi involuntariamente, acordando a .
— -chan, que bom que acordou… — sua voz está fraca, parece ter chorado bastante. se ajeitou na cama. Estamos em um quarto de hospital.
— Você estava chorando? Não quis te fazer chorar… Desculpe — sabe a voz de alguém que acabou de acordar? Então, a minha está três vezes mais rouca que isso. Estou quase com a voz do meu irmão.
— O importante é você estar vivo, . Não peça desculpas. — ela sorriu fraco e voltou a segurar minha mão. — Katsuo foi preso por tentativa de homicídio. Não queria, mas estou feliz com isso — sabia que ela estava feliz por isso!
— Não te julgo — sorri fraco.
— Ah, está lá fora. Me pediu para chamar caso você acordasse, vou lá chamá-lo — ela já ia se levantar, mas eu a puxei de volta.
— Não quero ver a cara carrancuda do meu irmão agora — falei, um pouco dengoso demais. — Fica mais um pouco comigo. Só nós dois… — concluí minha manha e ela riu.
— O tempo que você quiser, seu manhoso!
voltou a deitar-se ao meu lado e ficou fazendo cafuné em meus cabelos. Ter ao meu lado foi a melhor coisa que me ocorreu nessa viagem.
Ok, sou muito grato pelo prêmio em dinheiro e o pré-contrato com a gravadora, mas acho que minha alma e, principalmente, meu coração estavam querendo isso que estou vivendo agora:
ter alguém ao meu lado. Não só literalmente, mas no sentido figurado também. Sei que a é a pessoa certa para esse cargo em minha vida. Isso se existir mesmo a pessoa certa. Me guio mais na teoria de que as pessoas aparecem na nossa vida no tempo em que devem aparecer. E se a surgiu na minha agora, é porque era para ser.
Eu vou fazer com que sua permanência nela seja duradoura e próspera. Ela me fez querer uma família. E eu tenho certeza de que serei feliz ao lado dela e da Sayu.
Tudo começou com uma ligação e uma viagem, mas terminará em um casamento.
Será? Quem sabe, né?
"Às vezes eu sinto
Que devo agradecer os dias ruins
Insistir de coração e ser livre
Por você, cantar uma nova canção
Mesmo com o tênue crepúsculo
A luz do meu sonho não se apagará…"
Around the World, FLOW