está sentado em sua confortável cadeira de couro vermelha, em seu escritório. Um copo uísque nas mãos, girando-o displicente, ouvindo as pedras de gelo se chocarem contra suas laterais. Ouve batidas à porta, sem erguer o olhar do copo, resmunga que poderiam entrar.
— Com licença, senhor — fala o rapaz vestido com um terno preto, óculos escuros e possue um comunicador no ouvido. Ele é um dos seguranças que cuidam dos arredores de sua propriedade.
— Diga — ele diz com a voz grave e cansada.
— A senhorita acordou, senhor. — o rapaz levanta o olhar e o encara.
— Ótimo. Já estou a caminho. — o sorriso de canto é inevitável, mesmo diante de toda frustração que ele sente agora — Não façam nada até eu chegar. — ordena, por fim, e o manda sair.
Após voltar a ficar sozinho, o jovem volta a girar o copo de uísque, seu conteúdo girando e tintilando pelas bordas. Então, a senhorita , a mulher que ele achou que fosse uma pessoa de confiança, na verdade não passa de agente da Interpol? O que ele fará com ela agora? Ela não pode sair viva de sua enorme mansão, não pode. Se sair, certamente o entregará às autoridades. Afinal, é o trabalho dela, foi treinada para isso. A raiva crescente o consumia, ele quis pegar sua arma e depositar uma bala no coração dela. Por outro lado, o desejo de tomá-la em seus braços e depositar beijos por todo seu corpo nu é maior.
Definitivamente, está indeciso.
Frustrado, ele, , o jovem chefe da Máfia , o mais temido da cidade, levanta-se e leva seu copo. Vai ao encontro dela. Seus homens haviam o alertado que a Sayuri , na verdade se chama e era uma agente da Interpol mandada para prendê-lo. Ingênuo, ele caiu nos encantos dela, o seduziu por meses, até ganhar sua confiança. Porém, dessa vez foi ela quem foi ingênua e caiu em sua armadilha.
adentra à sala e logo a vê sentada numa cadeira confortável; as pernas da moça estão atreladas às pernas da cadeira com cordas bem apertadas; os braços dela estão jogados para trás também amarrados; está amordaçada também. Essa parte não se fazia necessária, pois a mansão fica num lugar isolado e desconhecido. Só sabem que fica na cidade, mas nem isso têm certeza.
O jovem chefe da Máfia faz um sinal com a cabeça para que seus seguranças o deixassem a sós com a . Prontamente, os seis homens, todos armados com armas de fogo de alto calibre, deixam a sala.
olha de esguelha com a respiração ofegante. O quão ingênua e boba ela foi em achar que ele realmente sentia algo por ela. Ela observa andar de um lado a outro, com um copo de uísque nas mãos. Por vezes ele bebe o líquido, por vezes apenas gira o copo enquanto observa a pedra que sobrou no copo bater nas laterais.
De repente, pega outra cadeira e põe em frente à ela, sentando-se e cruzando as pernas. Encara a moça com raiva e mágoa no olhar.
— Agente da Interpol — diz com amargura. Balança as pernas devagar, como se estivesse se ninando, se acalmando. — Quando pretendia me contar? Quando estivéssemos transando na minha cama ou quando eu tivesse com minha arma apontada na sua testa? — questiona ele com desdém, sem tirar os olhos da moça que agora mal conseguia encará-lo. — Está com vergonha de me encarar, ? — enfatiza o nome verdadeiro dela, o rosto dela se manteve baixo. — OLHA PARA MIM, AGORA!
Impaciente, berra e joga o copo de uísque no chão com muita força. Ela assusta-se com o gesto de fúria dele e abaixa ainda mais a cabeça, apertando os olhos com força. O homem levanta-se e chega perto dela, erguendo seu rosto com o dedo, o jovem mafioso a fez olhar diretamente em seus olhos castanhos. Ele solta seu rosto e passa as mãos pelas costas dela, mantendo seu olhar fixo nos olhos temerosos dela que tremia involuntariamente só pelo olhar em chamas de .
Desatando os nós que prendem os braços de , ele continua encarando-a. Ele está tão perto dela que sente o perfume amadeirado dele invadindo suas narinas de maneira violenta. O perfume dele que ela gosta tanto. Não! Eu não posso gostar dele!, os pensamentos da agente a confundiam. O que era certo sentir por ele? O que lhe era permitido sentir pelo chefe da Máfia ? Dúvidas, é só isso que ela tem no momento.
Sem se afastar, tira a mordaça dela, deixando-a livre para falar. Umedecendo os lábios, encara ele, que mantém seu olhar raivoso fixo nela. A respiração ofegante e pesada do rapaz, demonstra sua frustração.
— Eu só quero saber uma coisa de você, agente — diz, controlando suas emoções. Ele também tem muitas dúvidas em seu interior, está sendo difícil para ele esse conflito emocional. O rapaz prosseguiu: — tudo que vivemos nos últimos meses foi encenação sua? — sabia que sua missão de prender o mafioso mais poderoso do país seria difícil, só não imaginou que seria tanto. Muito menos que ela fosse se… — FALA! — sem paciência, a segura pelos ombros e a sacode.
Ela não parece querer falar se fingiu ou não sentimentos por ele. Sabendo disso, resolve executar seu plano principal. Olhando rapidamente pelo ambiente, que é uma das salas de reunião da mansão, ele avista um sofá de couro preto muito confortável. Sorri de canto e volta seu olhar para a agente, desamarrando suas pernas e a ergue pelo casaco de couro que ela veste. não parece se opor às atitudes dele, está imóvel, como se tivesse desistido de lutar.
a puxa moça para que se levante, ela para bem próxima ao corpo dele. Ainda irritado, o mafioso a puxa novamente, dessa vez, caminhando até o sofá de couro preto ali perto. Jogando a moça no sofá, ele coloca os joelhos no sofá e se agacha no colo dela. engole em seco com o gesto dele, o chefe da Máfia apoia um dos braços na parede atrás do sofá e encara a agente que tem um olhar assustado, foi a primeira vez que ele vê esse olhar e é por causa dele. Sente um nó em sua garganta, mas se mantém firme em seu plano de vingança.
— Está com medo de mim, senhorita ? — sibila ele enquanto ergue mais o rosto dela. Num gesto rápido, encosta seus lábios na orelha dela e sussurra: — Só paro de fazer quando você confessar se tudo que me disse é verdade ou não. Portanto, se não quiser sofrer, te aconselho a confessar logo — o hálito quente do homem a faz se arrepiar inteira.
Sorrindo vitorioso, o morde a orelha dela, lhe arrancando um suspiro. Ele desce mais seu rosto e começa a beijar a área de seu pescoço que está exposta. A cada toque dos grossos lábios dele em sua pele, sente-se mais fraca, amolecida e que a qualquer momento poderia confessar a verdade. Porém, seus anos de experiência como agente da Interpol não a deixam ceder tão facilmente.
A mão livre de passeia trilhando caminhos aleatórios na barriga dela. Gemidos são as únicas coisas que consegue proferir, mas quer mais, ele quer uma confissão e sabe que terá que fazer mais que isso para tê-la.
Voltando a ficar impaciente, ele puxa com ambas as mãos o casaco de couro que ela vestia, arrancando-o dela. Aproveita para tirar a blusa e desabotoar a calça da agente.
— Tire o restante — ordena ele, extremamente sério, enquanto desabotoa seu colete e depois a camisa social. Trêmula, não consegue tirar a calça. Apressadamente, o mafioso trata de ajudá-la, tirando a peça com dois puxões fortes. — Deita.
Pare de me dar ordens, seu idiota!, pensa ela, mas sem coragem de externar sua raiva pela atitude dele.
Após se deitar, ela sente o peso do corpo dele sobre ela. Ele já havia tirado sua calça, está apenas de cueca. O calor que emana de juntamente com seu perfume amadeirado fazem ela esquecer parcialmente a raiva que sentiu segundos atrás. Sem perceber, ela tem o sutiã arrancado pelas grandes e quentes mãos do mafioso que não perde tempo e logo passa sua língua no bico do peito dela, a agente suspira e fechou os olhos. Involuntariamente, ela agarra os cabelos de e finca as unhas em suas costas. Enquanto suga os seios da moça, o jovem chefe da Máfia sentiu que aquele ato está excitando ela. Não só os gemidos altos, puxões de cabelo e arranhões nas costas indicavam isso, mas a intimidade da moça muito úmida é um claro sinal de excitação e de que ele deve prosseguir. Afinal, ela ainda não confessou. Mas é só questão de tempo. está disposto a fazer o que fosse necessário para isso. Cada coisa que ele planejava fazer era mais prazerosa que a outra.
Isso excita e muito.
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Cansado de sugar os seios da agente sem nenhum sinal de confissão à vista, para de repente, fazendo os olhos de se abrirem, a visão que ela tem foi dos cabelos bagunçados dele. Devagar, ela sente os dedos do rapaz afastarem sua calcinha, ela sabe o que virá a seguir e já se prepara para a investida. Não demorou muito e dois dedos dele deslizem para dentro da intimidade dela, o gemido dessa vez foi mais alto e logo controlado. Ele ergue a cabeça para encarar ela, subindo um pouco o corpo de forma que seus olhos encarassem os dela de perto. As investidas moderadas e frequentes com os dedos fizeram se derreter em gemidos. A cada puxada de cabelo que ela dá nele, sabia que ela está gostando. E como está gostando. E ele? Bom, seu amigo está ereto há alguns minutos e pronto para sair da cueca dele e entrar na intimidade de .
— Você não vai confessar, agente? — ofegante, ele questiona novamente, tentando ter sua confissão.
não quer falar, ela não quer admitir que se apaixonou sim pelo chefe da Máfia . É tão errado pensar nisso, mas é um fato. Só agora, após essa sessão de tortura sexual com , que ela percebe o quanto ela desejava por isso, o quanto ela desejava o corpo dele colado ao dela, nus e se completando.
Do lado dele, sente o mesmo. Ele não queria admitir se apaixonar pela mulher que tentou entregá-lo à Interpol. É inadmissível o poderoso ser feito de bobo dessa forma. Mas o corpo dela é tão interessante. Ela é tão interessante! E como ele ama conversar com a moça, ele se esquece um pouco da responsabilidade que tem no comando de uma grande e forte organização. Mas, que bobagem, o poderoso mafioso apaixonado por uma agente internacional.
Inadmissível.
Mudando de tática, ele resolve usar sua outra arma para ganhar a tão esperada frase proferida por ela. Ainda encarando a moça, ergue o corpo, ficando de joelhos e abaixa sua cueca, após retirar a peça ele também tira a calcinha dela. Olha para a mesa de centro e pega uma camisinha dentro de um pote que há ali. Ele preparou o local previamente para que houvessem camisinhas ao invés de docinhos naquele pote. Rindo do fato que pensou, cobre seu amigo com a camisinha e volta a deitar-se sobre a moça, com o tronco um pouco erguido. Abaixa a cabeça para olhar o que está fazendo e, manuseando seu amigo, ele encaixa a cabeça dele na entrada da intimidade de que ofega, ansiando para tê-lo dentro dela. Após estar encaixado, volta a descer mais o corpo para junto ao dela e empurra devagar para dentro da moça. À medida que ia sendo penetrada, a expressão dela ia mudando em uma crescente de prazer que deixa o homem ainda mais excitado e satisfeito.
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Aumentando aos poucos as investidas dentro de , suava e vê o suor dela também. Dessa vez, a agente aperta-o ainda mais forte e geme mais alto que antes. Sussurra coisas que ele não consegue entender, naquela altura ele não se importa mais com confissões, o que ele quer é concluir aquela transa da melhor maneira possível. Ele já se sente realizado por estar com ela.
Ele ergue uma das pernas dela, fazendo um ângulo quase obtuso, aumentando assim as estocadas com seu amigo. O objetivo dele agora é dar prazer a ela, não quer mais saber se tudo que ela disse para ele era fingimento ou não. Já não faz sentido naquele momento se vingar, está transando com porque ele quer e nada mais.
— … — ela sussurra fraquinho, mas suficientemente audível para ele. De imediato, a encara, ofegante, e diminui o ritmo das estocadas. retribui a encarada e põe uma mão no rosto dele.
Tomado por uma emoção forte e não conseguindo controlar a onda iminente de amor que o envolvia, a beija com desejo. Pela primeira vez, eles estão se beijando com real sentimento e aquilo para ambos foi uma confissão. A confissão de seus reais sentimentos um pelo outro. Aquele beijo cheio de amor e malícia arrepiou a pele dos dois.
A mão da agente volta a habitar a região da nuca do mafioso que aperta a cintura dela com uma das mãos, enquanto retoma o movimento frenético das estocadas.
A noite será longa.
só deseja que ela seja eterna.
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Ter a jovem agente adormecida em seus braços era algo que o mafioso ansiava, mas que não sabia ser tão prazeroso. Seus corpos colados, pernas entrelaçadas, um abraço apertado e a cabeça dela repousada no ombro dele. As respirações serenas agora contrapondo-se ao frenesi de horas atrás.
Já está quase amanhecendo, mas não pretendia sair dali agora. Moraria ali com a em seu abraço para sempre. Porém, nada é tranquilo na vida do homem. Ouviu as batidas na porta e uma voz grave anuncia.
— Senhor , está tudo pronto para partirmos. — após dar seu anúncio, o dono da voz se afasta da porta e sai.
Suspirando frustrado, se mexe involuntariamente e acabou acordando a moça, que logo o encara com o olhar sereno.
— Bom dia, — ele a chama de maneira carinhosa, após descobrir a verdade sobre ela. — Dormiu bem?
— Sim — com a voz rouca da moça, ela diz e pigarreia levemente. — Você precisa ir, não é?
— Você ouviu? — ela confirma com um gesto de cabeça e fecha os olhos por um instante, abrindo-os em seguida — Sim. Vem comigo?
— Para onde vai? — questiona ela, curiosa.
— Uma reunião com um cliente novo. Não sei os detalhes, mas, parece ser um bom negócio para a Máfia. — esse cliente havia contatado o Asakawa há alguns dias marcando essa reunião.
— Entendo — Li tem uma expressão inquieta no rosto, de repente sente que deve perguntar algo para ele.
— Pode perguntar — parecendo adivinhar o que a moça pensava, ele diz e sorri. O sorriso de pela manhã é algo que Li quer ver sempre. Não há a menor dúvida para ela.
— Como faremos sobre nós? — essa é a mesma pergunta que se fazia.
— Não sei — responde ele, a voz mais sussurrante do que ele gostaria e completa: — Eu só sei que eu amo você. — antes de Li responder, a mesma voz grave de antes chamou novamente:
— Senhor ?
— Já estou indo! — grita , irritado com a interrupção.
O dono da voz mais nada proferiu. volta a olhar para ela que sorri. O coração do rapaz é tomado de um calor tão grande que ele não sabe explicar. Nunca havia sentido nada parecido. Ele deseja sentir mais disso.
E, se fosse por ela, seria melhor ainda.
"Você é tão linda quando fica envergonhada
Me faz parecer esquisito e tal
Primeira vez que digo que me dá muito desejo
E se sempre der pra mim
Dê pra mim agora
Você me faz dizer...(me faz dizer)
Você me faz dizer" Damn Girl, Justin Timberlake
Fim.
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Nota da autora: QUE SURTO ESSA FIC! Passei mal escrevendo, passei mal revisando e não consigo parar de ler. Socorro!!!
Então, ela é uma cena de uma outra fic minha "Survive, mission number 149" que eu ainda não terminei e nem publiquei, mas calma que eu vou publicar. Por enquanto, fiquem com esse lindo spin-off!
Agradeço a todos que comentarem e venham ler minhas outras fics, serão bem vindooos!!