Dead by Daylight é um jogo de terror de sobrevivência assimétrico multijogador desenvolvido pela Behaviour Interactive e publicado pela Starbreeze Studios. É simplesmente o jogo favorito da , a , a moça passa todo seu tempo livre jogando. Ela tem 30 anos e é professora de um curso de Português Online, onde ministra aulas para estrangeiros, a maioria deles falantes do inglês e japonês. é brasileira, mas tem uma ligação forte com o , pois seu pai nasceu lá e seu irmão mais novo, Fuyuki, também. O garoto tem 16 anos e também joga DBD. Aliás, foi ele quem apresentou o game para ela.
— Ahh, Fuyu, me ajuda, por favor! Eu vou morrer! — gritou , desesperada, pois estava quase morrendo no jogo. O objetivo do jogo é sobreviver ao canibal que persegue os jogadores durante as partidas. Pode ser jogado com vários jogadores online simultaneamente. — Prometo que não te peço mais nada!
— Calma, ! Estou chegando! — Os irmãos estavam cada um em seu quarto, mas conversavam através do Skype. Aliás, sempre que jogavam se comunicavam por call. — Ah, já te salvaram! — lamentou-se ele ao ver que o personagem da irmã não estava mais em perigo.
— Já, né? Já que você demorou. Aliás, obrigada a quem me salvou! — ela disse para todos na call, a partida era disputada por quatro pessoas no total.
— De nada! — uma voz desconhecida falou em inglês, uma voz muito grave, bonita, aveludada e que fez saltar na cadeira.
— Que vozeirão, hein cara?! — comentou Fuyuki, rindo. — Aí, maninha, deve ser aquele cara que você comentou outro dia, que apareceu na call, mas sumiu.
— Não me lembro…
— Foi sim, , você ainda disse que a voz dele era sensual. — Fuyuki riu e todos na call riram também.
— FUYUKI! Cala a boca, garoto! — bradou , muito envergonhada. — Não liguem para o meu irmão, ele é um idiota!
— Não se preocupe, "pandachan", eu não me importo. Minha voz é grave mesmo, já me falaram isso antes. — comentou o dono da voz, chamando ela pelo username que ela usa para acessar o game.
— Pode chamar ela de , cara — disse Fuyuki e riu alto, pois leu a mensagem de sua irmã no seu celular que mandava ele calar a maldita boca dele.
— Tudo bem. — falou o rapaz e completou: — A propósito, me chamo . — a menção do nome dele fez a moça se assustar.
Quantos homens chamados existiam no ? E quantos jogam DBD?
— Ah, prazer, ! Sou o Fuyuki, irmão mais novo da — disse o garoto e já adicionou a sua lista de contatos do Skype.
— Prazer. Legal, também tenho um irmão mais novo — mencionou rapidamente.
O jogo prosseguiu e uma dúvida pairou na mente de : será que esse era o mesmo que ela conhecia? é integrante da banda , uma banda do que é apaixonada desde muito nova. Ela passou essa paixão ao irmão e ambos ouvem as músicas deles todos os dias. Ela pensou durante toda a noite se haveria essa possibilidade de ser ele. Sabia que também ama games de terror, mas achou uma maluquice que realmente fosse ele na call. Ela só não sabia que aquele , era o que ela ama desde adolescente.
Os dias se passaram e a presença de nas partidas era frequente. Ele costumava aparecer um pouco depois que e o irmão começavam a jogar, várias vezes jogou sozinha com e eles engatavam conversas até tarde da noite. Bom, para ele ainda estava no meio da tarde, mas para , que acordava cedo todo dia, era difícil dormir às 4h e acordar 7h. Mais difícil ainda era dar tchau para quando a conversa estava muito boa.
— Então, quer dizer que você já veio ao ? — comentou , no meio da partida, apenas ele e Li estavam na call conversando.
— Sim! É um país lindo. Papai nos levou quando eu ainda era nova, Fuyuki era apenas um bebê. Aliás, ele nasceu aí, sabia? Um legítimo — comentou ela.
— E você pretende voltar? Cuidado! Lá vem ele! — disse , alertando para o canibal que se aproximava deles. Quando estavam seguros, ela respondeu:
— Pretendo, depois desse dia, nunca mais tive oportunidade. Gostaria de ir para conhecer com olhos de adulta — ela riu e ele acompanhou.
— É bom! Eu já fui ao Brasil, mas foi a trabalho. Não deu para conhecer muita coisa.
— Entendo… e você faz o que? Ainda não me disse.
— Eu sou produtor musical — mentiu ele.
Teve medo dela surtar ao saber de sua identidade. Fuyuki deixou escapar uma vez que a irmã é apaixonada até hoje pelo do . Aquilo martela a mente de até hoje.
— Nossa! Que legal, ! — disse ela, empolgada. — Já te contei que talvez, muito talvez, eu vá para o show do que terá aqui no Brasil? Conhece eles?
— Sim, conheço, claro que conheço — conhece até demais.
— Pois é, será fim do mês, estou vendo se terei grana para o ingresso. Meu e do Fuyu — mencionou ela meio tristonha, naquele mês os gastos extras e repentinos pegaram-na desprevenida. — Talvez eu peça a meu pai, mas duvido que ele dê. Talvez se o Fuyu pedir… ele faz tudo que o Fuyuki pede — revirou o olhar e riu em seguida.
— Posso conseguir ingresso com os produtores do , conheço eles — comentou ele, de repente.
— Ah, não ! Não precisa, sério. Eu vou conseguir esse ingresso nem que eu tenha que fazer algumas aulas particulares para isso.
— Tem certeza? Posso conseguir bem rápido…
— Tenho sim! Não se preocupe! E você, vem para esse show? Aproveita para conhecer o país um pouco…
— Eu vou para esse show.
— Sério? Nossa, eu falei brincando achando que não viria. Ah, que bom, !
— E podemos nos conhecer também. Consigo até um VIP para você e o Fuyuki.
— NO WAY!! Ah, isso eu vou aceitar! — eles riram.
— Fechado! Consigo o VIP para vocês! — decretou o rapaz. nunca esteve tão feliz na vida com a notícia de poder ver seus ídolos de pertinho.
[...]
O dia do show chegou e estava nervosa. Ela mandou fotos dela e do irmão para o reconhecer eles. Pediu uma do rapaz, mas ele não quis enviar, inventou uma desculpa qualquer e disse que encontraria eles na entrada do evento, antes do show.
— Mana, você está bem? — perguntou Fuyuki, preocupado.
— Acho que vou enfartar, mas estou bem.
— Nossa, fica calma, se você morrer antes de ver o será um grande desperdício de ingresso.
— Cala a boca, Fuyu! — ela deu um tapa no braço do irmão.
— Com licença — um jovem rapaz japonês abordou os dois —, vocês são e Fuyuki ?
— Sim! ? — questionou ela, intrigada.
— Ah, não! Me chamo Katsuo! O está esperando vocês lá dentro. — explicou e fez sinal para que eles o acompanhassem. — Esperem aqui, já volto com a pulseira de vocês.
— Obrigada!
agradeceu e ficou ao lado do irmão, esperavam por quinze minutos no longo corredor dos bastidores do evento. Dali eles conseguiam ouvir as outras bandas que estavam tocando.
— Voltei! Desculpem a demora, aqui estão as pulseiras. Coloquem e me acompanhem, por favor. — disse Katsuo e andou na frente. e Fuyuki fizeram o que ele pediu e seguiram o rapaz.
O camarim estava lotado de fãs. Todos do VIP e conversando com os rapazes da banda. e Fuyuki aguardaram um pouco afastados. Ao ver o semblante sorridente de , sentiu suas pernas bambearem, segurou forte o braço do irmão, buscando apoio. Comovido, o garoto abraçou a irmã e disse que ficaria tudo bem e que era para ela segurar ele, caso sentisse medo ao se aproximar de .
Katsuo chamou os irmãos para entrar na fila de fãs. Trêmula, foi ainda agarrada no braço do irmão. Nunca imaginou ficar tão nervosa por conhecer pessoalmente seus ídolos. Ela já conheceu outros ídolos em sua vida, mas jamais teve nenhuma daquelas sensações que sentia naquele momento. Os irmãos eram os próximos da fila. teve que ser arrastada por Fuyuki até onde estava o primeiro integrante. era o penúltimo da fila que eles formavam. O rapaz já havia visto os irmãos desde cedo e os reconheceu de cara. Seu coração saltitava feliz por finalmente conhecer seus amigos brasileiros. Melhor, por conhecer a sua querida .
— Vem, ! — reclamou Fuyuki, arrastando a irmã até , o integrante que estava ao lado de . O garoto foi falar com e deixou a irmã na frente de .
— Como é seu nome? — perguntou com uma caneta nas mãos, pronto para assinar a camisa que usava.
— — foi a única coisa que ela conseguiu pronunciar. sorriu e assinou a camisa dela. Com um aceno de cabeça, ela agradeceu ao rapaz e olhou para que, curiosamente, já olhava para ela. Ele sorriu e acenou para ela. estava paralisada, mas, unindo forças, conseguiu ficar parada na frente de .
— Seu nome, minha querida? — disse ele ainda sorrindo.
— — mais uma vez foi a única coisa que ela conseguiu falar. sorriu e esticou o braço para assinar a camisa dela.
— Não acha melhor eu dedicar para "pandachan"? — a menção de seu apelido a fez encarar ele, assustada. Não poderia ser…
— ? — ela disse, sussurrando, a voz falha, ela estava hiperventilando de nervosa. Ele sorriu e parou de assinar, descendo a mão até a cintura dela. Puxando-a para mais perto dele. teve que parar ele, colocando as mãos trêmulas no peito do rapaz. Seus rostos muito próximos…
— Se preferir, podemos ir a outro lugar ou deixar para lá esse sentimento que tenho por você. Você quem manda, minha Pandinha — ele sussurrou. Ela não sabia o que dizer, inicialmente, mas, num impulso, beijou que logo correspondeu o beijo. As pessoas em volta assustaram-se. Umas irritadas, pois queriam estar no lugar da . Outras gritando eufóricas. Uma dessas era Fuyuki.
— Sabia! — comentou o garoto aplaudindo a cena.
— Podemos continuar depois, se quiser — sussurrou , ao fim do beijo. concordou com a cabeça e saiu do abraço do rapaz. Tímida, mas sem arrependimentos, ela foi até o último integrante e pegou seu autógrafo.
Segurando o braço do irmão, ainda muito envergonhada, caminhou até um canto do camarim sob olhares repreensivos de algumas fãs. No fim da sessão, os irmãos foram os únicos ali. foi logo até sua querida panda e a beijou novamente na frente de todos. Fuyuki ficou feliz pela irmã, ele sabia que o das calls era o mesmo ídolo dele e da irmã, mas não contou nada a pedido do rapaz. queria fazer uma surpresa e conseguiu, pois jamais pôde imaginar que sua doida teoria estava certa. chamou os dois para um pós-show no hotel onde estavam. A noite dos irmãos com os rapazes do estava apenas começando.
Fim.
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Nota da autora: Oi, amores!
Essa fic surgiu depois que vi um vídeo do Kohshi streamando esse jogo e "salvando" uma guria que tinha morrido no jogo, e fala com ela por call. Surtei quando vi o vídeo hahahahah Enfim, saiu essa fic aí.
Espero que gostem <3
Beijinhos!
