Fetiche


    Autora: C.T. Cooper
    Beta-Reader: Rachel H.
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Fializado em: 01/09/2022




Nunca entendi a necessidade do happy hour. Apesar disso, estou começando a pensar em aceitar ir ao bar com o pessoal do trabalho na próxima semana. Minha mente está saturada, meu corpo exausto. E, somado a isso, vem a cobrança por resultado junto com uma ansiedade que tira o meu sono.
Uma longa noite de sono tornou-se uma jóia valiosa demais para o meu salário. Já tentei tirar o café. Fato que só me deixou com dor de cabeça. Tentei tomar alguns chás. Nada.
"Você precisa de uma boa transa”. A voz da minha melhor amiga ecoou em minha mente e eu comecei a pensar que talvez ela estivesse certa. Talvez eu devesse comprar um vibrador e…
Bufo, irritada, e levanto da cama jogando os lençóis de qualquer jeito no chão. Andei até a cozinha, abrindo a geladeira somente para perceber que não havia nenhum chocolate nela. Se eu não comprei, ele não iria aparecer magicamente ali.
Resolvo pegar a única garrafa de vinho que tenho em casa, tinto e encorpado. Encho uma taça e bebo um gole enquanto caminho até a sala, relaxando os músculos. Inspirando. Expirando.
Bebo outro, e mais outro, gole, sentindo o calor no estômago e o álcool bater no sangue quase ao mesmo tempo.
A arquitetura do meu prédio me fornece uma vista para a sala do meu vizinho. Aquilo sempre me incomodou um pouco, então coloquei cortinas. Mas, aquelas janelas de vidro não pareciam surtir o mesmo efeito no Doutor Gostoso que mora ao meu lado.
Doutor Gostoso. Não me orgulho de chamá-lo assim, sei que o nome dele é e que é médico. Não sou nenhuma vizinha psicopata que fica querendo saber da vida dos outros, apenas soube disso em algumas das poucas reuniões do condomínio que participei.
Já o "Gostoso" vem do fato de que ele é realmente um homem bonito, com um sorriso simpático e um corpo bem estruturado. Devo admitir que também usa um perfume delicioso.
No entanto, ao longo desse ano que estou nesse edifício, nós dois trocamos poucas palavras. Mas foram o suficiente para eu já ter tido alguns sonhos quentes com ele.
Sonhos muito, muito, quentes.
Abro minhas cortinas e vejo seu apartamento totalmente no escuro. Ele deve está em algum plantão. Esse pensamento faz com que imagens flutuem pela minha mente.
Vejo o Doutor Gostoso com seu jaleco. Aqueles ombros largos. Consigo imaginá-lo nu da cintura para cima, enrolado em uma toalha. Seu tronco deve ser bem desenhado.
Essas imagens me aquecem e percebo que um calor úmido se espalha pela minha virilha. Respiro fundo. Uma voz grita dentro de mim que é loucura, que eu não deveria fazer isso. Que preciso fechar a cortina e voltar para a cama.
Mas dou alguns passos para trás e sento no encosto do sofá. Meu dedo penetra o tecido fino da calcinha que estou usando, indo mais fundo em direção ao calor e eu me contorço.
Meu clitóris está duro agora, cada terminação nervosa exigindo estímulo. Estou excitada com as visões projetadas em minha mente. Passo a ponta do dedo sobre meu clitóris inchado e, dessa vez, um tremor sobe pela minha barriga e desce até as pernas.
Meu corpo está desejando isso, implorando para que eu chegue lá. Toco-me de novo e de novo, gemendo um pouco por causa da sensação intensa.
Começo a acariciar meus braços e a passar a mão pelo pescoço e peito por cima do meu pijama de seda. Meus dedos chegam aos meus seios. Fecho os olhos e imagino o rosto dele carregado de desejo, sua expressão intensa enquanto me penetra com estocadas fortes.
E então acontece: uma pequena luz se acende no apartamento em frente e eu abro meus olhos para ver que uma figura me observa.
.
Estremeço toda e sinto a excitação se espalhar pelo corpo, fico ainda mais molhada quando nossos olhos se encontram. A uma compreensão mútua de que ele viu, que ele assistiu desde o começo.
Sinto uma onda de excitação e acaricio meu seio novamente, brincando com o mamilo e sentindo-o endurecer e pressionar o tecido delicado da minha roupa.
Estou com a respiração curta e minha vagina está inchada e sensível, preenchida com uma deliciosa umidade quente. Meus instintos me guiam e empurro um dedo para dentro, estou quente e molhado.
Aliso os lábios com os dedos e levo meu lubrificante ao clitóris sensível que envia mensagens deleitosas às minhas terminações nervosas. Lambo os lábios enquanto me toco e sinto o corpo estremecer deliciosamente.
Ele quer mais e mais. Acaricio o clitóris novamente, dessa vez mais forte, circundando com mais pressão. Ele está me implorando para ser mais rude, mais firme. Quer ser levado ao seu ápice, meu corpo inteiro precisa disso…
… Imagino que é ele quem me toca, com seus dedos grandes me excitando, entrando e saindo de mim enquanto seu dedão pressiona com força a ondulação logo acima.
Olho para ele. Ainda parado do outro lado. E não consigo resistir ao impulso agora. Minhas pernas tremem quando ganho ritmo, acariciando com força e longamente meu lugar mais sensível.

… − gemo em voz alta, e então o orgasmo chega, me chacoalhando e me fazendo contrair.

Tenho que me agarrar ao sofá com a outra mão para continuar em pé, com os membros reagindo às sensações intensas. Estou tremendo com a força com que o orgasmo me atinge e me faz contorcer violentamente, até que ele passa, me deixando ofegante.
Minha cabeça cai, meus olhos estão fechados. Inspiro longamente e quando ergo o rosto ele não está mais lá.
De repente, percebo o que acabei de fazer e fico desesperada. Não sei o que está acontecendo no outro apartamento. Está tudo escuro e não fico olhando para lá.
Eu me mostrei da maneira mais íntima para um vizinho, um homem que é praticamente um estranho.

[...]


Acordo constrangida no outro dia, porém, relaxada. E isso me deixa preocupada, talvez esteja louca. Desequilibrada.
Como me masturbeira para o meu vizinho? Poderia culpar o vinho? Ou as sequências de noites mal dormidas? Ou poderia me considerar uma louca? O que ele estaria pensando de mim agora?
Eram tantas perguntas. Mas, agora eu só conseguia olhar através do "olho mágico'' e esperar para que ele saísse primeiro do que eu.
Não conheço a rotina do , não sou uma perseguidora. Sei que já pegamos o elevador várias vezes juntos, mas nunca parei para analisar o horário ou quantas vezes ele saía no mesmo horário que eu ou quais dias da semana ele saía de manhã.
Verifiquei meu relógio de pulso. Precisava sair agora ou chegaria atrasado no trabalho. Puxei o ar. Olhei mais uma vez pelo "olho mágico". Nada. Abrir um pouco a porta. Nada.
Por favor, não apareça. Pedi mentalmente antes de finalmente tomar coragem para sair do meu apartamento e praticamente correr na direção do elevador.

— Merda — reclamo quando vejo que o mesmo se encontra no último andar. Vai demorar pelo menos uns cinco minutos para chegar no terceiro. E mesmo sabendo que não adianta, aberto freneticamente no botão.

Escuto o liquidificador da minha vizinha de frente fazendo a sua vitamina de sempre. Lembro de todas as vezes que ela veio toda sorridente me oferecer um copo e conversar sobre seus netos.
Também percebo uma movimentação na escada de emergência e olho impaciente para o letreiro acima da porta do elevador.

— Bom dia. — Ouço aquela voz firme atrás de mim, mas não me atrevo a encará-lo. Não depois de ontem, talvez precise me mudar.
— Bo-bom dia — respondo, engolindo em seco e desejando encontrar um buraco no qual pudesse enfiar a minha cabeça.

Ouço sua risada e seus passos se aproximando. Ele se encosta ao lado da porta do elevador, sua presença é tão impotente que me vejo obrigada a encará-lo.
Finjo que sou uma mulher forte. Decidida. E que não tenho vergonha dos meus atos. Capturo seus olhos com os meus e espero.

— Voyeurismo, ou exibicionismo?
— O quê?!
— É um fetiche, sentir prazer em observar ou ser observado durante atos sexuais. — Ele dá de ombros quando responde e noto sua camiseta levemente grudada ao corpo, seu tênis de corrida e seus cabelos preguiçosamente bagunçados.
— Eu… Eu não preciso responder essa pergunta — declaro, tentando ser aquela tal mulher decidida e livre para fazer o que bem entender.
— De fato, não precisa. Mas, já sabemos a resposta. — Um sorriso lento se formou em seus lábios antes dele continuar: — Posso compartilhar um dos meus com você.

Meu queixo cai imediatamente. Fico espantada com a sua fala. Confusa. Minha mente não consegue processar aquela informação.
O que ele quis dizer?
O elevador avisa que chegou no nosso andar com um efeito sonoro e a porta se abre. Vejo segurá-la para mim. Entro na caixa metálica de forma mecânica, ainda tentando pensar em uma resposta.

— Bom trabalho, — ele diz com um tom de voz firme, galante, instantes antes de soltar a porta do elevador e me deixar sozinha lá dentro.

[...]


O resto do dia passa despercebido por mim. Só consigo reviver a loucura que foram as últimas horas. Não haviam se passado nem 24 horas e o meu mundo virou de cabeça para baixo.
Eu poderia, eu deveria, ter parado quando ele ligou a luz. Deveria ter ficado com vergonha e corrido para o meu quarto. Mas, não. Ao contrário, continue.
Continuei e gozei. Gozei nos meus dedos, enquanto queria gozar nele. Gozei chamando o nome dele por conta de todos os sonhos e do desejo que sentia por ele.
Merda.
A pior parte é que eu gostei. Estou envergonhada, só que isso não vai mudar o fato de que há um bom tempo eu não conseguia atingir tamanho êxtase sozinha.

— Trabalho, — digo, sozinha no meu escrito e me obrigo a mudar o foco dos meus pensamentos.

Começo a revisar a última planta base que finalizei. Anotando tudo que precisa ser alterado até que minha mente saturou um pouco e percebo cada um dos meus neurônios implorando por uma boa dose de cafeína.
Vou até a pequena cozinha do escritório, agradecendo aos deuses por alguma alma boa ter feito café. Aproveito esse intervalo e verifico meu telefone, tenho uma surpresa ao ler uma mensagem dele:

[10:25]:
Vai continuar fugindo de mim?

Me questiono como o conseguiu meu número, talvez devesse perguntar.
Porém, a menção de falar com ele me trás uma sensação estranha. Me sinto uma adolescente virgem diante do primeiro homem que a viu nua, uma certa timidez aflora no meu peito e a medida que o tempo passa eu me sinto ainda mais envergonhada. Temo que qualquer fala minha possa me levar para uma situação ainda mais constrangedora.
Resolvo ignorar. Ele vai esquecer.
Quando entro em casa, horas depois, corro para fechar as cortinas. Nem me permito olhar por um único segundo para o apartamento ao lado. Fico em silêncio, no escuro, olhando para cada canto da minha sala.
Resolvo tomar um banho gelado, mas é inútil. Meu corpo parece que acordou e não quer mais voltar para aquele estado de dormência. Percebi que minha mente vaga pelo corpo do .
Penso nele sem camisa, penso na imagem dos seus braços esticados, segurando na cabeceira da cama enquanto seu pau entra em mim.

— Merda! — esbravejo, sozinha no meu banheiro.

Aquele banho foi inútil.
Quando termino de colocar meu pijama, fico vagando pela casa ao mesmo tempo que meus dedos vão automaticamente para a conversa com ele. Para aquela mensagem ignorada.
É impossível conter o impulso, logo, escrevo:

[19:45]:
Acho justo que eu saiba ao menos um fetiche seu.


A resposta dele vem minutos depois:

[19:50]:
Nunca fui um homem de fetiches, mas ontem fiquei pensando que eu mesmo poderia estar te dando prazer.
Pensei em como seria a sensação dos meus dedos e da minha língua entre as suas pernas.
Especificamente, pensei em comer você na mesa de jantar.

Arfei. Me senti eufórica e ao mesmo tempo uma pervetida enquanto olhava para a minha mesa de jantar que há muito tempo havia se transformado em uma mesa de trabalho.
Aquela imagem se concretiza em minha mente. O desejo é maior do que o pudor. A vontade de realizar aquele fetiche cresce no meu peito tão rápido quanto a velocidade da luz. Tão intenso que nem racionalizado antes de responder:

[19:52]:
Quando?

[19:53]:
Agora.

Novamente, me sinto uma adolescente com os hormônios à flor da pele enquanto volto para o meu quarto.
Tudo isso é uma loucura, só que de alguma forma me sinto viva. Incrivelmente leve.
Abro meu guarda roupa e penso em que roupa devo usar. Contudo, percebo que não faz sentido, não vou precisar dela.
Estou indo foder com o meu vizinho, quase um desconhecido. Um vizinho que já me observou enquanto eu me masturbava chamando seu nome.
Tiro minha roupa, colocando apenas um robe azul claro.

[...]


Estou parada na frente da sua porta. Escuto o barulho da cozinha. Penso em voltar para casa só que a minha mente trabalha sozinha, ordenando que o meu braço se erga e que eu toque a campainha.
abre a porta em poucos segundos e seu sorriso termina de afugentar qualquer senso de realidade. Seus traços me passam confiança, luxúria.
Vejo seus olhos descendo pelo meu corpo, avaliando cada parte minha. Talvez imaginando o que tem por baixo daquele robe de seda e a forma como ele observa mexe com a minha estabilidade.

— Oi — digo, apenas para falar algo.
— Senhorita — retribui, sua voz grave me causando arrepios.
— Vamos fazer isso? — indago, dando um passo para frente.
— Ah, sim. — Ele envolve delicadamente a minha cintura, me puxando contra o seu corpo. Vejo seus olhos se focarem em meus lábios e eu faço o mesmo enquanto ele usa a mão livre para fechar a porta sem desviar sua atenção de mim. — Já estamos fazendo.

me beija. É um beijo surpreendentemente doce, tranquilo. Lento. Sinto seus lábios explorarem os meus e deixo que nossas bocas se conheçam.
Permito que meu corpo se molde ao dele, que se encaixe em seus músculos. Perfeito. É a porra de um encaixe perfeito.
O médico sorriu entre o beijo, quem sabe chegando à mesma conclusão.
Nossos lábios se separam e eu jogo minha cabeça para trás, dando livre acesso ao meu pescoço que logo é explorado por ele.
Sua boca é quente contra a minha pele. E a sua trajetória até a minha orelha faz meus músculos vibrarem sem que eu possa controlar.

— Me diz o que você gosta — ele sussurra em meu ouvido, mordiscando o lóbulo da minha orelha.
— Eu… Eu não sei…
— Bem, e se eu te falar que pretendo te beijar aqui — informa, envolvendo meu seio com a mão.

Um gemido contido escada dos meus lábios. Aquele tecido fino não impediu o calor de sua mão de acariciar a minha pele.

— Quem sabe eu posso abrir a sua perna — diz ele, agora deslizando seus dedos por entre meus seios até chegar na fita do robe. — Você quer isso?
— Ah — arfo, apertando uma perna na outra e não fico surpresa ao perceber a umidade do local.
— Você precisa me responder, .

Ah, sim! A forma como ele diz meu nome. Soa tão sensual, tão forte.

— Sim, por favor, sim!

Ele não responde, apenas se afasta poucos centímetros para desfazer o nó que mantém o robe fechado.
faz isso devagar, apreciando o momento. Tornando um simples ato algo tão sedutor. Seus olhos refletem pensamentos libidinosos e ficam ainda mais escuros de desejo quando ele percebe que estou nua.

— ele repete meu nome entre suspiros, agora voltando a atacar meus lábios.

O beijo não é calmo dessa vez. Nossas bocas, nossas línguas já se conhecem. Agora elas devoram uma à outra.
Me vejo finalmente explorando seu corpo, minhas mãos apertam suas costas, sentem a firmeza dos seus músculos. Puxam a sua camisa que vai parar no chão em poucos instantes.
Eu o quero nú. Quero entre as minhas pernas, sua boca, seu pau. Quero tudo e quero agora.

— sussurro, sendo levada para algum lugar.

Só percebo que é seu sofá quando sou jogada contra ele. não espera, o se ajoelha e se acomoda entre as minhas pernas.
Agarrando minha cintura, ele me puxa para a beirada. Suas mãos agora exploram minha barriga, subindo lentamente, afastando o tecido de seda do meu tronco e fornecendo a ele uma visão privilegiada.
Elas encontram meus seios, seus dedos desenham o contorno da minha aréola antes de pinçarem os meu mamilos já endurecidos.

— chamo por ele, deixando minha cabeça pender para trás.

O simplesmente não para, sua boca agora desce pelo meu tronco. Beijando. Lambendo. Mordiscando. Seu quadril força as minhas pernas, abrindo-as ainda mais. São tantos estímulos que me sinto levada para uma outra dimensão.
Uma única mão deixa de estimular meu seio e vai de encontro a minha carne sensível. Seu polegar desliza sobre ela e eu gemo baixinho, tentando me controlar.
Posso sentir sua respiração contra meu ventre, seus lábios queimando cada centímetro de pele. Escuto-o inalando meu cheiro antes da sua língua me experimentar.
Ela desliza pela minha fenda, atingindo meu clitóris. faz movimentos circulares e me chupa suavemente. Dessa vez, eu gemo alto. Arqueado em sua boca enquanto tudo dentro de mim desperta.

— Você é deliciosa — sua voz soa profunda, impregnada de luxúria.

Ele abre mais as minhas pernas. O seu sorriso é a última coisa que vejo antes de fechar meus olhos, jogando minha cabeça para trás e entregando meu corpo para .
O se deleita contra a minha buceta. Sua língua acaricia meu clitóris, às vezes, fazendo círculos preguiçosos, em outro momento, lambidas profundas.
Minhas mãos estão afundadas em seus cabelos, nos seus ombros. Ele ainda segue me estimulando, guiando o meu prazer.
Seu dedo me penetra devagar, acompanhando o ritmo de sua língua quente e úmida contra o meu centro.

— Nossa — suspiro. Sentindo um segundo dedo sendo empurrado para o meu calor. — Ah, isso! Puta merda.

não para, continua me chupando, lambendo, beijando. E o prazer se acumula em meu ventre, cada vez mais perto de explodir.
E quando isso acontece, meu corpo inteiro vibra. Minhas pernas tremem diante do êxtase que sou levada. geme também quando bebe todo o meu gozo.
Fico de olhos fechados, tentando regular a minha respiração. para os movimentos, voltando a beijar minha coxa, meu ventre.

— Você tem um gosto muito bom — ele afirma entre beijos.
— chamo por ele, observando que seu corpo ainda está escondido debaixo de camadas de roupa —, tira o resto da roupa. Agora!

Estou molhada. Excitada. Me sinto desesperada por ter tudo dele e isso fica nítido na minha voz.
Ele fica em pé e obedece. Tirando a calça, a cueca e eu lambo meus lábios ao observar sem nenhum pudor o pau duro que aponta na minha direção.
Inverno a nossa posição, obrigando-o a sentar no sofá. Beijo seu peito, deslizo a língua pelo seu abdome e desço até o umbigo, antes de me ajoelhar no piso frio e da sala.
pega uma almofada ao seu lado do boxe e a coloca no chão, agradeço com um gemidinho. Minha mente anotando aquele ato de cuidado para processar mais tarde.
Ávida, envolvo a mão em torno de sua ereção e seguro firme. Seu eixo tenciona na direção do meu rosto, a cabeça do seu pau a poucos centímetros dos meus lábios.
Sem tirar os olhos dele, lambo a pequena fenda na ponta. Observo morder o próprio lábio, totalmente entregue a mim, assim como fiz com ele.
Passando a língua pelas laterais, brinquei com ele. Uma série de palavrões e suspiros saiu de seus lábios enquanto eu lhe dava prazer. Descendo mais a mão, acariciei as bolas, engolindo-o profundamente.
Ele continuou segurando meu cabelo com força, o que era uma sensação nova. Não era algo que ele tivesse feito antes.

— Nossa, você… Você está me quebrando ao meio — diz, enquanto eu chupo seu pau. Consigo sentir seu corpo tremer onde minhas mãos se fixaram, nos quadris. — Você vai me fazer gozar, . Se afaste que eu vou te comer contra a porra da mesa — ele ordena, mas eu ignoro. Em vez disso, continuo o que estava fazendo.

Eu quero deixar seu mundo de cabeça para baixo. Levá-lo ao êxtase assim como fez comigo.
Chupo com força, mantendo os movimentos, deixando os dentes roçarem ao longo de seu membro sensível.
Seus quadris fazem uma leve pressão. Uma mão descansa no sofá e a outra segura meu rosto. Com a ponta do polegar, traça meus lábios, esticados em seu comprimento antes dele perguntar:

— Você vai engolir? — Ele continua com os seus pequenos movimentos, mantendo o ritmo.

Assenti ao redor do seu eixo, engolindo-o o máximo que consigo e gemo. Eu sabia que ele estava perto, que as vibrações e o aperto da minha garganta o levariam a um ponto sem volta.

— Porra. Porra. Porra.

Seus olhos não deixaram os meus enquanto ele bombeia o sêmen quente na minha garganta. Engulo cada jato, sugando sua essência salgada. Quando seus quadris desaceleraram para um ritmo suave, permaneço ali, a língua deslizando por todo o seu comprimento amolecido. Lambo e beijo até ele finalmente parar.
engancha as mãos fortes debaixo dos meus braços e me levanta. O homem me coloca sentada em seu colo, puxando meu corpo nu contra o seu conforme seus lábios vinham de encontro aos meus.
Tomou o controle do beijo, sem pressa. Mordiscando meus lábios. Suas mãos deslizam pelo meu corpo, tirando finalmente aquele robe que já não oferecia nenhuma barreira.
Seus dedos encontram a minha intimidade, deslizando com facilidade para dentro.

!

Minha excitação lambuza seus dedos grossos quando ele enfia dois deles profundamente e geme ao perceber a facilidade com que meu corpo o deixava entrar.
Eu estou encharcada entre as coxas e não é só pelo orgasmo atingido. O ato de engoli-lo, de ficar ajoelhada para ele, submissa ao seu prazer, me deixou incrivelmente excitada.

Shi, só estou te deixando pronta para mim.
— Eu… Eu…
— Preciso que me conte outro fetiche seu.
— Eu não…
— Não sabe? Vamos, Beth, diga!
— Carro, carro!
— Ah, sim, mas vou precisar te levar para viajar. Para um lugar com uma garagem privada — ele diz enquanto seus dedos entram e saem de mim —, não quero ninguém vendo essa sua buceta gostosa.
— Sim! Sim!
— Sim? — ele ri contra o meu mamilo e sinto o seu sorriso antes dele suga-lo lentamente. Tortuosamente. — Me diga outro, algo que eu possa fazer na próxima semana.
— Meu… Ah… Escritório.
— Hum, vou te buscar para a gente jantar qualquer dia desse.
, por favor — imploro e puxo seu rosto contra o meu, beijando seus lábios com força.

Nós nos beijamos enquanto rebolo em seu colo, enquanto seus dedos me penetraram e seu pau fica duro novamente.

— Por favor, o quê?
— Me fode, agora. Por favor.

Ele me levanta, beijando meu abdômen e traçando um caminho com a sua boca até a minha enquanto também fica em pé.
Sou guiada às cegas pelo apartamento até a minha lombar bater na mesa. Gemo, já prevendo o que vem agora.
quebra o beijo para me virar, me empurrando contra a superfície fria e eu deito de bom grado, deixando-o com uma visão privilegiada no meu traseiro.

— Você precisa me avisar se eu te machucar — ele fala e escuto o barulho do envelope da camisinha sendo rasgado.

Sinto sua movimentação para colocar o preservativo e choramingo quando seu pau pousa sobre a minha bunda. Tão perto, mas tão longe.

— Você tem certeza? — ele pergunta, deslizando suas mãos pelas minhas costas até chegarem na minha bunda.
— Sim!
— Você vai me avisar se for demais?
— Sim!

Uma das mãos de deixa minha bunda e se enterrou no meu cabelo, segurando minha nuca. Seu polegar descansou em minha bochecha, terno e amoroso.
Seu corpo grande me esmagava contra a mesa. Não havia como sair dali e ele não permitiria sequer um centímetro de afastamento. Naquele momento, estávamos ligados física, mental e, o mais surpreendente, emocionalmente.
arruma seu pênis na minha entrada. Sinto a cabeça entrando, devagar, abrindo caminho para o comprimento duro e grosso dele.

— Mais! , mais! — imploro, tentando jogar meu quadril para trás, mas sua mão firme me segura.
— Assim? — ele pergunta quando uma pequena parte do seu pau está dentro de mim.
— Ah… Ah… Tudo!

Ele projetava os quadris para a frente, se enterrando em mim de um modo rápido e com força, de uma vez só. Um grito de prazer escapou pelos meus lábios sem que eu tivesse chance de tentar me conter.
é grande, duro. Preenche cada centímetro meu, me deixa completa.

— Caralho — ele disse, com um movimento particularmente profundo que me fez suspirar novamente e tentar segurar em alguma coisa.

Seu polegar traçou minha bochecha enquanto seus quadris batem implacavelmente contra mim. Fazendo o prazer crescer em espiral pelo meu corpo, um prazer que só se origina no meu centro. Um prazer que cresce a cada nova investida.
percebe meu desespero. Ele se afunda em mim antes de segurar minhas mãos e dizer:

— Gostosa — sílaba. — É melhor se segurar.

Suas mãos fortes guiam as minhas para a borda da mesa e eu obedeço, agarrando a extremidade da mesa.

— Você ouviu? — pergunta, descendo um tapa na minha bunda. — Vou foder você com força, .
— Isso! Sim!

Nenhuma palavra inteligível foi ouvida depois disso. Nenhuma frase com nexo. Apenas gemidos, palavrões e nossos nomes.
me fodia com força, com precisão. Atingindo pontos específicos dentro de mim que estava me enlouquecendo. Ele pressionava os quadris várias vezes, fazendo meu corpo entrar em êxtase. estava me permitindo chegar tão alto que eu pude jurar que era capaz de alcançar as estrelas.
Prazer e desejo vibravam por todo o meu corpo. As paredes do meu sexo se apertaram, agarrando-o enquanto ele entrava e saía de mim, me fazendo gemer.
geme com sua libertação. O seu pau pulsando dentro de mim e disparando estímulos que provocaram o meu próprio clímax. Gozei intensamente, apertando-o. Minhas pernas enfraqueceram imediatamente, assim como cada músculo que relaxava devido ao êxtase.
me mantém no lugar, segurando a minha cintura e por um bom tempo só ouvindo a nossa respiração, a tentativa de normalizá-la.
Me sinto vazia quando ele desliza para fora, mas sou surpreendida pela forma como me pega. Carinhoso, delicado. Ele me senta sobre a mesa, envolvendo meu tronco em um abraço. Correspondo jogando meus braços ao redor do seu pescoço.

— O que vamos fazer agora? — questiono, afundando meus dedos em seu cabelo, sentindo a suavidade dos seus fios.
— Tomar um banho? Jantar? — pergunta ele, beijando meu ombro.
— Transar de novo? — devolvo e ele rir contra a minha pele.
— As três opções?
— As três opções — afasto seu rosto da curva do meu pescoço e, por um motivo desconhecido, dou um selinho em seus lábios. — Primeiro o banho?

O me pegou pelo traseiro como se eu não pesasse nada. E eu soltei uma gargalhada enquanto me apertava mais contra ele. Fomos desse jeito até o banheiro, no qual fui colocada no cuidado dentro do box.

— Posso te fazer uma pergunta? — digo, observando o ligar o chuveiro e regular a temperatura.
— O que quiser.
— Como você conseguiu o meu número?
— Primeiro, tentei no grupo do condomínio, mas sua foto só aparece para os seus contatos salvos — explicou, me puxando para debaixo do chuveiro. A água morna me fez fechar os olhos imediatamente. — Aí fui para a o plano B, joguei meu charme para a nossa vizinha e ela me deu.
— Meu Deus! — arfo, arregaçando os olhos, lembrando que fizemos muito barulho. — Acho que o andar inteiro escutou a gente.
— Você acha? — ele perguntou com um tom irônico.

Respondi dando língua e o brincou revisando os olhos. Ele pegou o sabonete líquido em seguida, colocando um pouco na sua mão e começou a passar pelo meu corpo.
Não quis ficar para trás e fiz o mesmo, mas logo o que era um banho inocente se transformou em carícias suaves, beijos quentes e um sexo selvagem.

— Invertemos as ordem — disse quando deslizou para fora do meu corpo pela segunda vez na noite.
— Ah, sim — arfei em resposta, apoiada na parede. — Sua culpa — acusei e ele riu, se aproximando para dar um beijo na minha testa.
— Que tal você tomar banho sozinha dessa vez? Vou no seu apartamento buscar calcinha e pijama?

Fiquei em silêncio por um momento, pensando naquele convite. O sexo foi selvagem, os dois, mas em ambas as vezes ele foi cuidadoso também, carinhoso.
Sorri antes de dizer a única opção certa:

— Calcinha e pijama.

Vejo um brilho de satisfação em seus olhos e fico feliz por isso. Explico onde ficam as minhas coisas e aproveito para pedir a escova de dentes. me deixa no banheiro e eu só percebo o quanto demorei no banho quando ele volta um tempo depois com uma bolsa que não reconheço, deve ter pego uma dele.
Agradeço e trocamos de lugar. Enquanto toma seu banho, eu coloco o pijama e escovo meus dentes. Indo para o quarto do médico com seguida.
Sua cama parece confortável e eu resolvo verificar, deitando e sendo envolvida pelo cheiro dele que preenche o lugar totalmente.

— Hm, já vai dormir? E o nosso jantar? — Escuto perguntar e resmungou qualquer coisa em resposta.

O me envolve com um lençol, deitando-se ao meu lado e passando os braços ao meu redor.

— Você ainda me deve um jantar — sussurro.
— Estou de folga o final de semana inteiro — ele murmura de volta e eu balanço a cabeça.
— Então teremos o final de semana inteira para aproveitar.

dá um beijo no meu ombro em resposta aquela promessa. Uma promessa que cria uma expectativa para o final de semana, causa uma revoada na minha barriga e um sorriso sincero em meus lábios.

— Boa noite, .
— Boa noite, .



Fim.



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Nota da autora: Sem nota.



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