Hime era uma boa namorada.
Seu relacionamento dura desde a adolescência. Ishida era o amor da sua vida, sempre se deram bem e namoram desde a escola. Nunca tiveram uma briga ou algo que motivasse um afastamento, pelo menos não que se lembrasse. Nos últimos dias, ela tem andado confusa em relação aos seus sentimentos. Não os que sentia por , ela tinha certeza que o amava. Mas, os que sentia por seu cunhado. tinha um irmão mais velho, apenas dois anos de diferença. Ambos moravam juntos em um apartamento no centro da cidade. , o Ishida mais velho, trabalhava como modelo fotográfico para uma prestigiada agência de modelos. Completou 30 anos recentemente. Já trabalhava como fotógrafo, não na mesma agência onde posava, mas como freelancer. era a mais nova, tinha 27 anos, em breve completaria a mesma idade que seu namorado, e trabalhava como publicitária.
O caos na mente de começou a aflorar mais quando viveu uma situação inusitada com seu cunhado que lhe gerou muitos questionamentos. Um dia que não estava em casa…
Flashback On - Meses atrás
Era por volta das 21h47 quando , como era chamada por seus amigos, chegou à casa do namorado. Ela tinha as chaves, então foi fácil adentrar ao imóvel. Estava tudo escuro, ela acendeu a luz da sala e chamou pelo cunhado já sabendo que não tinha ninguém em casa. Mais cedo, avisou que seu irmão dormiria fora e que era para ir para dormirem juntos. Já o mais novo havia viajado para uma cidade próxima a trabalho e já deveria estar voltando. A moça jogou sua bolsa no sofá, coçando o pescoço e espreguiçando o corpo enquanto andava pelo corredor, na direção dos quartos. Um barulho vindo do quarto de a chamou atenção. Ela abriu a porta estreitamente, tudo estava escuro.
— ? — chamou pelo cunhado, mas não obteve resposta.
Dando de ombros, encostou a porta do quarto e seguiu até o quarto de , ligando a luz. Ela jogou-se na cama, estava cansada do dia intenso de trabalho. Tentou passar um dia tranquilo, afinal era sexta-feira e o final de semana estava chegando para seu descanso ao lado de , mas foi difícil aturar o dia cheio de problemas para resolver. Suspirando cansada, a jovem levanta-se, tomando coragem para tomar banho. Pegou uma roupa para se trocar e foi até o banheiro, desligando a luz do quarto do namorado.
Já dentro do banheiro, se despiu e entrou no box, não quis esperar a banheira encher para poder tomar banho, queria terminar logo para poder comer. Estava faminta. Deixou a água rolar por seu corpo, relaxando os músculos com o escorrer da água quente. deixou o banheiro com o corpo enrolado apenas em uma toalha grande, os cabelos molhados caindo em suas costas. Antes de chegar no quarto de , a mulher é surpreendida pela figura de cabelos longos de seu cunhado parado à porta do quarto dele.
— ?! — espantou-se ela.
— … meu Deus… — ele disse também assustado e cobrindo os olhos com as mãos. Ele estava sem caminhada, exibindo suas várias tatuagens pelo peito e braços.
— Desculpa! Eu não sabia que… ahh, que vergonha! — a moça foi direto para o quarto do namorado e fechou a porta.
— Me desculpe, ! — gritou do lado de fora.
— Tudo bem, ! — ela gritou de volta.
fechou os olhos com força, não conseguia dimensionar o tamanho da vergonha que estava sentindo naquele momento. Só queria não ter saído de toalha do banheiro e passado por tal vergonha. A mulher vestiu-se, recompondo-se e, minutos depois, deixou o quarto do namorando, indo até a sala onde encontrou sentado no sofá.
— , mais uma me perdoe por ter… — iniciou , mas foi cortado por ela.
— Tudo bem, — disse ela. — Eu quem deveria ter visto se você estava em casa — sorriu sem jeito e a acompanhou, soltando uma risada abafada.
— Está com fome? Estava pedindo uma pizza.
— Estou sim — sentou-se na outra ponta do sofá, jogando os cabelos para o outro lado de seu corpo. — pediu para avisar que não conseguirá voltar hoje — avisou.
— Putz — lamentou-se o mais velho. — Vou pedir uma média, então, ok?
— Uhum.
— Calabresa com catupiry, certo? É teu favorito.
apenas assentiu com um sorriso singelo e encolheu-se no sofá, jogando as pernas para cima e colocou uma almofada em cima delas. estava tão desconfortável quanto a cunhada, pensando se deveria pedir novamente desculpas pelo que viu, mas achou melhor não dizer mais nada. No fundo, o homem queria pedir perdão pelo que pensou ao ver apenas de toalha. Isto jamais ocorrera antes, nunca a tinha visto tão intimamente. Salvo as vezes em que foram à praia, mas eram outras circunstâncias, namorava e não ligava muito para o fato de estar de biquíni.
recostou-se no sofá, finalizando o pedido da pizza, mas não cessando seus pensamentos. A impureza deles o surpreendeu. Como conseguia pensar em tantas posições sexuais, envolvendo , ao mesmo tempo? Ele precisava parar com isto, agora.
Depois que a pizza chegou e ambos comeram, o homem sugeriu de verem algum filme para passar o tempo e era isto o que faziam agora. Pelo menos tentando. A cena que passava na TV era totalmente inversa ao que ambos pensavam agora. Olhares discretos lançados um para o outro, vez ou outra, imprimiam perversão juntamente com o receio. Ainda assim, o movimento feito por quase fez correr para longe do sofá. De repente, ela deitou-se no colo dele, sem almofada para apoiar sua cabeça.
— ! — espantou-se o rapaz com os braços abertos e o corpo tenso.
— Posso me deitar aqui? — pediu, já deitada.
— Po-pode — gaguejou.
soltou o ar pela boca, relaxando o corpo aos poucos e, ainda relutante, repousou uma das mãos sobre a cabeça de , afagando seus cabelos. A mente de ambos continuava trabalhando em cenários quentes envolvendo o outro, mas sem externar seus desejos. Natsu ergueu a mão livre na direção de seu rosto, mas não a pousou nele. O destino dos dedos da mulher foi o pau de que estava endurecido sob o calção que ele usava. O homem suspirou, sentindo seu pau ser alisado pela cunhada de maneira lenta e excitante. Seus olhos estavam fechados, as pálpebras quase explodindo de tão forte que ele as pressionava. A mandíbula de rangeu ao segurar o gemido involuntário que surgia. Avançando em sua ideia, penetrou sua mão por dentro do calção de através de sua coxa.
— …
Sussurrou ele, perdendo o controle e puxando a cabeça dela para que o encarasse. O pior erro de sua vida. Os olhos de Natsu eram límpidos, transmitindo o que ela queria, mas ela fez questão de deixar tudo às claras.
— Eu quero, .
A partir daí, o Ishida mais velho perdeu a cabeça.
Flashback Off
Este fato foi há quase um mês.
Desde então, e estavam se tratando mais friamente. não percebeu a distância entre os dois, que antes eram bem brincalhões um com o outro, seria certamente fácil de perceber, mas não notou nada estranho.
Hoje foi um dos dias em que trabalharia o dia inteiro e não poderia estar com a namorada. Nos últimos tempos o homem tem estado afastado por conta do trabalho intenso como freelancer em, pelo menos, cinco agências em cidades diferentes. Era uma loucura trabalhar assim, mas o dinheiro e a experiência compensaram. foi mais uma vez para o apartamento do namorado mesmo sabendo que ele não estaria lá. Em sua defesa, a mulher precisava pegar sua bolsa de maquiagem que havia esquecido no local. Enquanto arrumava sua bolsa, ela foi surpreendida.
— , você não ia… — interrompeu sua fala ao ver a figura da cunhada. — .
— — disse ela, voltando a terminar de arrumar sua bolsa.
— Desculpa, não esperava que fosse você — falou ele de maneira ríspida.
— ainda está trabalhando e não voltará tão cedo — devolveu a rispidez.
— Tanto faz — deu de ombros.
— Por que está tão irritado? — bradou a mulher se virando para ele e largando sua necessaire sobre a cama. — Anda muito de mal-humor.
— É meu estado normal, — rebateu, grosseiramente e se aproximou dela.
— Não precisa ser tão grosso assim, — cruzou os braços sobre o peito. — Ficou chateado comigo por algum motivo?
— Talvez porque você anda me tratando feito um desconhecido — alcançou o corpo em pé da cunhada, os rostos bem próximos. — Parece até que esqueceu-se daquela noite — ele roçou o nariz no rosto dela, soltando o ar por ele.
— Não me esqueci — respondeu tentando manter sua postura firme, mas acabou descruzando os braços, dando abertura para o movimento feito por .
— Que bom que não esqueceu — sussurrou, segurando a cintura dela e sendo agarrado pela mulher. Ele sorriu. — Se não eu teria que lembrá-la…
— Há coisas que eu não me recordo direito…
sorriu, safada, e beijou nos lábios. O homem apertou o abraço e intensificou o beijo, percorrendo suas mãos pelo corpo da cunhada enquanto caminhava para frente, forçando-a a andar de costas. Esbarraram na cama, onde se deitaram, ainda se beijando. Com pressa, tirou a blusa de , agarrando seus seios ainda sob o sutiã, mas logo o afastou para sentir a pele sensível do local. Ele estava com saudades disso, não esperava sentir tanta falta de saborear sua cunhada assim. Era tão errado e confuso para o homem, mas, ao mesmo tempo, tão inevitável para ambos. sentia o mesmo. O desejo por apenas cresceu durante este tempo e parecia que não cessaria.
Já sem sutiã e com apenas sua calcinha, sentiu os grossos lábios de chuparem partes aleatórias de seu corpo, subindo e descendo por ele em uma trilha de prazer. Ela gemia, pedindo para que ele chupasse sua boceta, mas queria torturá-la antes de obedecer.
Mas, o barulho de um soco forte dado na porta do quarto, fez o homem virar seu rosto assustado.
— ! !
havia voltado mais cedo.
Brevemente preferiu ter ficado o tempo extra que lhe foi solicitado, mas ele queria fazer uma surpresa para , voltando mais cedo e saindo para jantar juntos. Um programa de casal. Porém, o surpreendido foi ele. Sua namorada e seu irmão seminus, em sua cama, se agarrando.
— ?! — espantou-se , cobrindo os seios com sua blusa e sentando-se na cama.
— … — se levantou, as mãos para frente de seu corpo na tentativa de acalmar o irmão, mas era tarde.
— Cretino! — socou seu rosto com ainda mais força que o soco na porta. Fez cambalear para trás.
— , não, não faça isso! Vamos conversar! — se levantou para acalmar o namorado.
— Não se aproxime, ! — berrou ele, irritado.
— Não grite com ela, ! — exigiu , voltando a ficar de pé e segurando o irmão pela roupa. — Resolva comigo! — eles se encararam brevemente antes de interromper o contato visual para encarar .
— Então era isso que você queria? — lançou ele para a namorada.
— Me perdoe, amor, eu…
— Cala a boca, ! — berrou.
— Já falei para não gritar com ela! — o sacudiu, mas não pareceu se abalar.
empurrou o irmão, livrando-se dele, e foi na direção de que deu um passo para trás involuntariamente. Mas, ao contrário do que imaginou por um breve segundo, a abraçou e a beijou com desejo. encarou a cena sem entender, mas logo foi esclarecido.
— Se vai fazer isso, eu quero participar também — sugeriu, surpreendendo a todos.
— Co-como assim, ? — indagou . O irmão o encarou.
— Se vai transar com minha namorada, eu também quero estar presente nessa transa — repetiu. — Justo, não acha? — ele voltou seu olhar para ela. — O que acha, querida?
— Eu, eu não sei, eu…
— Vamos experimentar.
voltou a beijá-la. não resistia ao toque do namorado, era bem parecido com o toque de seu cunhado, ambos firmes e que a deixavam sem estruturas. O Ishida mais novo jogou a namorada na cama, livrando-se de sua calcinha. o encarava com desejo quando chupou sua boceta em seguida. Ela subiu o corpo, ficando no meio da cama, e gemeu alto com as investidas da língua de , que só interrompeu para olhar para o irmão e chamá-lo para a cama. Ainda desacreditado com o ocorrido, mexeu as pernas e caminhou até a cama, deitando-se ao lado de . Com receio, ele repousou sua mão sobre sua cabeça. rolou o olhar para ele e pediu que a chupasse também, ela precisava sentir os dois a tocando simultaneamente.
Segundos depois, a mulher estava no paraíso.
A mistura de emoções e sensações, o calor emitido pelos três corpos em sintonia, ambientaram o quarto. estava de quatro na cama, a boca aberta gemendo enquanto respirava. sob ela com o pau enfiado em sua boceta e remexendo o quadril para cima e para baixo. Ele agarrava os peitos de , massageando-os. Já tinha seu pau introduzido no ânus da cunhada, ele de joelhos na cama. A mulher não sabia qual estava mais prazeroso, mas isso nem tinha importância. O objetivo era todos chegarem aos seus orgasmos e, do jeito que ocorrido, aquela transa não demoraria a acabar com todos gozando deliciosamente.
Quase duas horas depois…
Os três estavam misturados sobre a cama.
deitada no meio, os cabelos jogados para trás, suados, o peito ainda arfando puxando ar. ao seu lado esquerdo, a cabeça deitada sobre o seio da namorada, sua boca englobando o bico. E deitado à direita de com uma das pernas jogadas sobre as coxas dela.
O silêncio dominava o ambiente há alguns minutos, desde que concluíram a transa, mas, fez questão de esclarecer um detalhe disso tudo.
— A gente pode até repetir, caso queiram — falou, chamando a atenção dos outros. fazia cafuné em seus cabelos. — Mas ainda sou o namorado dela — a última frase foi direcionada, junto com um olhar intimidador, ao irmão.
— Não precisa ter ciúmes, amor, eu amo você — disse , esticando o rosto para beijá-lo rapidamente.
— Se quiserem, a gente repete sim — quebrou seu silêncio. — E não se preocupe, irmão, você sempre será o namorado da . Sou apenas o cunhado dela.
— E, vez ou outra, o terceiro elemento do nosso prazer — completou .
Houve um silêncio de segundos, até que soltou uma gargalhada sendo acompanhado pelos outros.
A certeza que os três tinham era que em breve aconteceria novamente aquele louco menage.
Fim.
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Nota da autora: Isso aqui saiu de controle desde que tive essa ideia. kkkry mas eu AMEI escrever hehe