está pronto.
Ele cata as chaves do carro e pega o elevador até a garagem de seu prédio, se olhando no espelho ele confere mais uma vez o seu look que levou horas escolhendo: uma calça de couro preto colada ao seu corpo, tênis vermelhos, uma camisa de botão e manga curta na cor branca e um blazer preto por cima; para finalizar, um chapéu no topo da cabeça, o moicano penteado para a lateral de sua cabeça. Quando o som do elevador indica sua chegada à garagem e sua porta se abre, o rapaz caminha até seu carro, adentrando-o e dando partida até a casa de seu melhor amigo, afinal hoje é aniversário dele.
Ao chegar à casa de Keigo, estaciona seu carro na garagem do prédio dele e pega o elevador até o último andar, onde o outro mora, e logo é recebido pelo anfitrião.
— Bem-vindo, meu amigo! — diz Keigo, feliz ao ver o amigo ali e dá um abraço forte nele.
— Feliz aniversário, seu canalha — diz entregando seu presente de aniversário.
— Oh, tequila! Adorei, cara! — comemora ele fazendo o amigo rir.
— Só não beba sem mim, senão eu te mato — ameaça , rindo.
— Jamais! Entra, cara, fica à vontade, a casa é sua!
A festa já está acontecendo na cobertura onde Keigo mora. Hoje ele comemora seu aniversário de 34 anos, mesma idade de , e recebe seus amigos para a grande festa que não tem hora para acabar. Tudo que o quer hoje é se divertir, beber e dançar, curtir a festa com seus amigos e nada mais.
Porém, o destino sempre reserva surpresas para ele.
Horas depois...
— ! Cara, você sumiu — comenta Keigo ao se aproximar do amigo que tem uma taça de vinho em uma das mãos e a cintura de uma mulher na outra.
— Eu estava um pouco ocupado... — diz ele risonho e dá um gole em sua bebida.
— Já viu a Mori? — Keigo diz, do nada e engasga com o vinho — Calma, não esperava essa reação sua — ele ri e dá tapinhas nas costas do amigo que solta a cintura da moça ao seu lado para tentar recuperar o próprio ar dos pulmões.
— Ela veio? — indaga , puxando Keigo de lado, longe dos ouvidos da moça.
— Claro, ela é minha amiga, né? — responde ele despretensiosamente.
— Por que a convidou?
— Porque ela é minha amiga — enfatiza Keigo. — Não posso mais?
— Argn — resmunga ficando irritado com a notícia.
Mori é a ex namorada de .
Faz alguns meses que eles terminaram e, desde então, eles não se veem. De repente, a mente do começa a passar em sequência imagens de sua ex namorada como um filme de mal gosto que o faz sentir-se mal em lembrar. Não que ele a odeie, mas a forma como terminaram não foi muito agradável para ambos. O desinteresse dele na época o fez trair a confiança da moça que o flagrou aos beijos com outra mulher no apartamento que eles dividiam, o mesmo que mora hoje sozinho. Como será que ela está após esses meses? Será que ainda pensa nele? Por que ele está pensando nisso se ele não gosta mais dela?
sente a cabeça doer de repente.
O jovem sai de onde está e vai até o bar pegar mais vinho ou quem sabe algo mais forte para fazer sua cabeça parar de doer ou explodir de uma vez. Só a menção da presença de no mesmo ambiente que ele o faz retorcer-se por dentro de curiosidade em vê-la. Como que ele passou todo esse tempo sem ao menos cruzar com ela pela festa? O apartamento de Keigo é grande, mas não é infinito. De repente, ele começa a ter ideia de onde ela estava durante esse tempo.
A imagem de caminhando ao lado de um homem, ambos aos risos enquanto se abraçam, saindo de um dos quartos da casa, faz Kohshi parar o que está fazendo e observar atentamente a cena. Ao chegar ao fim do corredor que leva aos quartos, a figura bela da ex namorada se torna mais visível e o coração de quase lhe salta para fora. Como ela está linda. Usa um vestido preto curto, na altura de suas coxas, os cabelos escuros soltos na altura dos ombros e usa um sapato de salto não muito alto e que valoriza muito suas belas pernas. O sorriso dela continua iluminado como sempre e o sente-se bobo por pensar nesse detalhe tão fofo.
Ele volta a beber.
Minutos depois, resolve sair um pouco da pista de dança acompanhado de um copo cheio de tequila. A arejada cobertura onde Keigo mora não é o suficiente para cessar o calor sentido por ele, então, ele resolve sair um pouco até a enorme varanda do local onde tem uma grande piscina.
Ele apoia os braços no cercado de vidro e observa a linda paisagem da cidade. A brisa refrescante acalma os nervos dele que fecha os olhos por alguns instantes. De repente, ele sente um toque em seu ombro.
Virando-se para ver quem o incomoda, ele quase perde o equilíbrio.
— Olá, — a voz de , sempre tão sensual e firme, se faz presente.
— ... — não queria, mas deixa a voz sair vacilante e se xinga mentalmente por isso. — Oi, como vai?
— Muito bem... — ela sorri e encosta na proteção de vidro bem ao lado dele, observando a paisagem. Ela tem um copo de vinho nas mãos.
— Você está aqui há muito tempo? — “porque eu perguntei isso????”, pensa ele irritado com o não sentido da pergunta que acabou de fazer.
— Sim, só estava um pouco ocupada — ela solta uma risada debochada e ele sente raiva por saber exatamente o tipo de ocupação que ela teve nesse período.
— Aposto que estava com alguém — ele vira o corpo, ficando de frente para a linda vista da cidade e volta a debruçar-se sobre o muro de vidro dando um gole em sua tequila. — Eu te vi sair de um dos quartos com aquele cara...
— Viu? — sorri de canto e encara o rapaz ficando apenas um dos braços encostado no muro. — Ficou bravo?
— Por que eu ficaria? Não somos mais namorados — ele diz dando de ombros enquanto sustenta o olhar forte dela.
— Pois é, você nunca se importou, não é mesmo?
— Não é bem assim... — ele tenta se defender, mas é cortado por ela.
— Esquece, , esquece — diz ela e dá mais um gole em seu vinho. — Você é engraçado.
— Por que diz isso?
— Achou que eu não ficaria com mais ninguém, aposto.
— Você é uma mulher linda e solteira, por que eu acharia isso? Claro que você ficaria com outros caras após o nosso término... — ele sente um nó em sua garganta ao relembrar o dia em que terminaram.
— Eu sei que você sempre achou que eu não seria capaz de sobreviver sem você — provoca ela, encarando-o desafiante.
— Eu nunca pensei isso, você não me conhece tão bem assim, Mori — diz ele arqueando a sobrancelha.
— Vamos fazer uma aposta — diz ela sorrindo.
— Que tipo de aposta?
— Eu aposto que você não consegue beijar ninguém até a 00h — nesse momento, são 23h33.
— Sério? — ele ri, achando graça e completa: — E eu aposto que você não consegue isso.
— Apostado, — ela estende a mão livre para ele que a observa por um breve instante, após estender sua mão e apertá-la.
— O que eu levo quando eu vencer? — questiona ele, convencido de sua vitória.
— Você não vai vencer, — rebate ela.
— Veremos — responde ele e complementa: — Ah, a senhorita não pode pegar aquele cara lá de novo, tá? — lembra ele fazendo rir.
— Ah, só porque eu ia procurar o Ren de novo, ele beija tão bem — debocha ela e sente um arrepio de raiva lhe percorrer inteiro.
— Enfim, é melhor estipularmos logo o prêmio do vencedor — diz ele, mudando de assunto.
— Não confia em mim, ?
— Não, Mori — rebate ele, sorrindo debochado.
— Ok, deixa eu pensar...
para e pensa por alguns segundos, após finalmente saber qual será o prêmio do vencedor da aposta.
— Sexo!
Só que essa também é a resposta de que fala ao mesmo tempo que ela.
— ! Seu safado! — diz ela, rindo.
— Você também é, .
Rindo da sintonia de ambos, e se espalham pela festa à procura de um par para vencer a aposta. No fundo, o rapaz acha toda essa conversa uma grande bobagem, pois ele tem plena certeza de que irá vencer. Não que ele não confie na capacidade que tem de conquistar outros caras, mas sim porque ele quer vencer. Ele não quer que ela beije mais ninguém. No fundo, ele sente falta dela, mas é orgulhoso demais para admitir.
Já está perto do prazo final da aposta e até agora não conseguiu beijar ninguém. Conversou com duas mulheres, mas o máximo que conseguiu foi um tapa na cara quando tentou beijar uma delas de surpresa e um beijinho no pescoço. Irritado e frustrado, o rapaz agora procura por pela festa para anunciar o fim da aposta e que não há vencedores, mas sua respiração trava ao ver a cena que presencia agora.
está beijando outro cara.
Beijando não é bem a palavra para descrever a cena. As mãos dela sobem e descem por dentro da camisa do rapaz que é levemente mais alto que ela, enquanto as mãos dele apertam as costas da moça e passeiam pelos cabelos dela que balançam pelo movimento de seus corpos. O coração de está acelerado e ele sente a onda de ciúme lhe inundar o deixando sem palavras momentaneamente.
Tomado pela raiva ele se aproxima dos dois e puxa pelo braço.
— Você venceu, Mori! — diz ele bastante irritado.
Puto pela cena que acaba de presenciar, não espera uma resposta de e sai pela sala arrastando a moça consigo em direção à saída do apartamento. Ao passar pelas pessoas apressado, ele sente seu coração acelerar ainda mais o fazendo ofegar de raiva. Ele não queria vê-la beijando outro. Sim, é egoísmo de sua parte sentir ciúmes dela, mas ele não consegue evitar mesmo sabendo que a culpa é dele por não a ter mais como sua namorada.
Já em seu carro, tenta se concentrar na direção enquanto olha sentada no banco do carona, ela tem uma expressão vitoriosa na face enquanto mexe no celular trocando mensagens com alguém. De repente o celular dela toca.
— Oi! — ela diz animada e apura os ouvidos para tentar ouvir a conversa. — Não, pode falar, não estou ocupada — o rapaz arqueia a sobrancelha e olha rapidamente para ela, voltando seu olhar para a estrada. — Estou indo à casa de um amigo cobrar uma coisa — o olhar sapeca de recaí sobre e o faz encará-la irritado. Ela sorri. — Depois eu passo aí — complementa ela e a curiosidade dele só aumenta. — Ok, acho que não dormirei em casa hoje, mas amanhã eu passo na sua casa, tá? — avisa ela. — Sim, pode deixar que eu farei o que você quiser — ela sorri largamente e a encara novamente morrendo de vontade de tomar o telefone da mão dela para saber quem está do outro lado da linha, mas ele logo se controla. — Tchau, meu amor, amo você.
desliga a ligação e essa última frase faz se sentir um idiota só em lembrar-se que, um dia, ela foi direcionada a ele de maneira verdadeira e carinhosa.
Ao chegarem no apartamento de , logo sente o perfume forte dele espalhado pela casa. Tudo parece estar do mesmo jeito de meses atrás, até mesmo os porta-retratos com fotos deles dois.
— Você ainda tem essas fotos? — questiona ela, intrigada, enquanto larga as chaves do carro na mesa de centro e se joga no sofá.
— Tenho... — responde ele, simplesmente e não diz mais nada. Nem ele sabe direito porque não se desfez dessas fotos.
— Bom, acho que você me deve um prêmio, — diz ela, recolocando o porta-retrato na mesinha e encarando o rapaz.
— Sou todo seu, , faça o que quiser comigo — ele diz apontando para si mesmo, abrindo a própria braguilha de sua calça e desabotoando-a abrindo os braços, por fim, se permitindo espalhar mais no sofá.
— Nossa, você não é nada romântico, — reclama ela.
— Você disse que queria sexo, não foi? Pois bem, vamos transar, então — ele dá de ombros e levanta do sofá, indo na direção dela.
— Não seja estúpido, — brada , mas é agarrada pelos braços fortes dele.
— Sexo, , você queria somente sexo. Não reclame — rebate ele e começa a beijar o pescoço dela. Como ele sentiu falta de tocá-la...
— Não se esqueça que eu fui a vencedora da aposta, ! Eu comando — relembra ela fazendo-o parar de beijar seu pescoço e a encarar. — Vamos para o quarto, vem.
Ela a puxa até o caminho do quarto dele, caminho esse que fizeram muitas vezes no passado, só que com mais romance envolvido. empurra em sua cama e o manda subir mais. Obediente, ele faz o que ela pede e retira seu blazer. passa as mãos pelos botões da camisa dele, desabotoando um por um enquanto o encara. Quando ela faz menção de beijá-lo, ele esquiva e encosta a própria cabeça na dela. Intrigada, ela tenta novamente, mas ele se esquiva de novo. Percebendo que ele não quer beijá-la, desiste e volta sua concentração em terminar de tirar a camisa do rapaz. Após concluir seu ato, ela retira os sapatos e a calça de , deixando-o somente de cueca. Ficando de joelhos sobre ele, ela o encara sorrindo maliciosa e começa a passar as mãos no próprio corpo. O olhar enigmático do rapaz encarando-a a faz pensar no que ele está pensando agora. Ela sempre odiou quando ele a olhava assim, ela nunca sabia o que ele estava pensando. Esse mistério a intriga.
sobe o próprio vestido devagar e continua recebendo o olhar fixo de que não o desviou em nenhum momento. Retirando a peça por completo, a moça revela sua lingerie de renda preta, deixando o corpo cair sobre o do rapaz que ainda a encara.
— Você está calado, ... — comenta ela e distribui alguns beijinhos pelo tórax dele, os braços apoiando seu peso sobre a cama.
— Você venceu a aposta, achei que deveria me calar e servir às suas vontades — responde ele enquanto encara o teto de seu quarto e tenta não demonstrar que está adorando a trilha de beijos que faz por seu corpo.
— Ah, , você pode falar sim. Gosto de ouvir sua voz — diz ela, provocando e dá uma leve mordida na lateral da barriga dele fazendo-o suspirar alto. — Gosto dessa reação — ela ri e ele revira o olhar.
— Vai ficar me provocando até quando? — ergue um pouco a cabeça para encará-la e ela faz o mesmo.
— Até quando eu sentir vontade de parar — ela diz e, sustentando o olhar no dele, passa a língua do umbigo até o pescoço do rapaz provocando outro longo suspiro nele.
— Você não devia fazer isso, ...
— O que fará a respeito? — ela provoca.
Antes mesmo dele ter alguma reação à provocação dela, é mais rápida e leva sua mão esquerda até o interior da cueca dele, pegando em seu membro. a encara controlando suas emoções e expressões faciais enquanto sente a mão quente de manusear seu membro ereto de maneira majestosamente gostosa. Para melhor executar seu ato, a moça retira a cueca de e volta a manusear o membro dele, dessa vez mais próxima, dá alguns beijos no membro e algumas lambidas, coisas que fazem o rapaz soltar suspiros de prazer e começar a se contorcer na cama.
A mão do homem vai até os cabelos de , como se conduzisse ela no ato sugatório que ela faz agora, está tão gostoso que Kohshi se esquece momentaneamente de que ele não deve se envolver tanto e se deixa relaxar demais.
— Ah, , ah... que gostoso, meu Deus, que gostoso... — ele diz entre gemidos e faz a moça sorrir ainda com a boca preenchida pelo membro de seu ex namorado. — Ah, , você é perfeita, perfeita...
Os elogios dele enquanto ela lhe faz sexo oral faz a moça sentir-se ainda mais excitada. Ela mal vê a hora de ser penetrada por ele, e isso não tardará a acontecer.
[...]
As quicadas que dá sobre seu membro estão levando à quase loucura. Aquele jogo está começando a ficar perigoso para ambos, principalmente para que não está mais controlando suas reações. As lembranças de quando namoravam são inevitáveis para ele. Enquanto aperta a bunda dela, que agora está deitada sobre ele rebolando intensamente em seu membro, ele lembra de quando eles transavam e depois ele saía do quarto para jogar em seu computador na sala, deixando-a sozinha na cama. Ele se sente mal por isso. Como ele pôde negligenciar alguém que sempre esteve com ele em todos os momentos? Ele realmente foi um estúpido, um namorado muito negligente. De qualquer forma, não consegue evitar sentir falta de quando estava com ao seu lado. Agora ela faz movimentos mais leves e as mãos do rapaz ainda envolvem sua bunda. Como ele quis fazer isso outra vez, só mais uma vez na vida. Pena que a culpa pelos erros do passado o está corroendo por dentro.
Ele quer beijá-la, mas sabe que se fizer isso será sua perdição. Sabe que, se beijar os lábios de , ele sentirá tudo de novo, todo o sentimento voltará tão forte quanto antes, e ele não saberá lidar com tudo isso. Ele não sabe se está pronto para isso.
— Por que não me beija, ? — indaga ainda sobre o corpo suado dele, ofegante. — Me beija, tá com medo de me beijar e se apaixonar de novo? — ela ri enquanto rebola devagar e completa: — Melhor! Está com medo de sentir o gosto da boca daquele cara que eu beijei hoje?
Ele a encara com raiva. Ela ri.
— Isso te irritou, ? — ela volta a provocar. — Vamos lá, , não seja infantil. Me beija!!!
Enfatiza ela, provocando. Sentindo-se desafiado e não se importando mais com o que irá sentir a seguir, ele troca de lugar com ela prendendo seus punhos na cama, voltando a introduzir seu membro na intimidade de que suspira com o ato.
— Está com raiva de mim? — pergunta ela.
Ele não diz nada.
apenas a beija com ferocidade. Ele só precisava disso, de alguns segundos do toque dos lábios dela para desarmar e render-se ao seu real sentimento. Beijar após esses meses está sendo mágico para ele. Mágico. Isso descreve bem o que ele sente, os arrepios que lhe percorrem o corpo e a sensação de leveza são algo que lhe despertam muita felicidade.
— ... — ela diz, após o beijo, de maneira muito fofa.
O homem volta a aumentar a velocidade das estocadas e deita mais seu corpo sobre o dela, abraçando-a e ainda a encarando. Pela primeira vez em meses, a voz dela fica vacilante e amolecida, sente-se vivo por sentir o amor dela tão de perto novamente. Ele sente que ainda existe aquele amor e ele só quer aproveitar o momento.
Na verdade, ele quer mesmo é ficar ali para sempre sentindo o calor do corpo de .
[...]
O ato sexual entre e se findou há alguns minutos. Agora, ambos encaram o teto do quarto dele enquanto recuperam o fôlego. Ele rola o rosto para o lado e olha para ela.
— Vem cá, — ele estica o braço e segura o braço dela, puxando-a para si. — Deita mais para cá.
— Não precisa, estou bem aqui — responde ela.
— Não seja chata, Mori — ele a puxa para seu peito e ela o encara intrigada.
— Você nunca gostou de ficar abraçado após transarmos. O que houve com você? — indaga ela.
— Eu fui babaca, eu sei, mas não há nada de mais deitar em meu peito, fica quietinha e deita aí — responde ele e põe a mão sobre os cabelos dela, afagando-os.
— Você nunca se importou... — ela diz baixinho, mas ele escuta.
— Eu me importo, .
— Não parecia, , você nunca se importou de verdade comigo...
— Claro que eu me importava com você, eu me importo com você... — ele fica agitado e pensa bem se deve ou não dizer a próxima frase que está pensando. No fim, ele decide ouvir seu coração — Eu te amo, !
— ... — ela vira o rosto para encará-lo assustada.
— Eu nunca deixei de te amar, eu sou um idiota... — suspira ele — Eu não te mereço, eu sei, mas não posso negar o meu amor por você, . Eu te amo, Mori, te amo.
— , eu...
— Eu só quero ficar pertinho de você, será que eu posso? — ele a encara com ternura e faz amolecer.
— Pode — responde ela e sorri com a mesma ternura no olhar.
Poucas foram as vezes que não soube o que fazer, esse é um dos raros momentos, ver tão vulnerável e verdadeiro com ela a deixou sem reação. Ela se aninha no peito dele e recebe o carinho do homem, o homem que por muito tempo a negligenciou durante a relação, mas que agora parece estar sabendo lidar melhor com os próprios sentimentos. Antes, parecia mais um adolescente imaturo que não se importava em demonstrar que a amava. Agora, ele perdeu essa timidez e insegurança passando a realmente mostrar para ela o que sente. As carícias trocadas por eles são prova de que ele mudou, ele cresceu para ser uma pessoa melhor e mais amável.
— ... — ela diz, de repente.
— Hm...
— Só a nível de informação: eu estava conversando com a minha irmã ao telefone quando estávamos no carro.
— Ah, a Aimi? Hm... — ele diz simplesmente e completa: — Não precisa se explicar para mim, .
— Vi que ficou enciumado. Você sabe que eu não me explicaria, mas não quis deixar a minha zoeira sem explicação — ela ri e dá um beijo o topo da cabeça dela.
— Tudo bem, sua chata.
Enquanto está deitada sobre o corpo quente de , pensa no que sente por ele, um amor tão forte que ainda sobrevive mesmo após meses. Ela pensa se deve dizer a ele que o ama. Pensa se deve reconsiderar o término da relação. Pensa também na saudade que sentiu após meses sem dormir ao lado dele.
Enquanto pensa, adormece afagada pelo melhor carinho do mundo, na visão dela, o carinho do seu .
“Me segure e me ame
Só quero te tocar por um minuto
Talvez três segundos sejam suficientes pro meu coração terminar com isso
Vamos nos divertir, essa batida é incrível
Eu quero uma carona no seu colo” LOVEGAME, Lady Gaga.
Fim.
Encontrou algum erro de script na história? Me mande um e-mail ou entre em contato com o CAA.
Nota da autora: : Esse surto chamado “Lovegame” não ia ser feito agora, ele surgiu graças à uma foto que vi do Kohshi que na camisa dele tava escrito “Tonight, I’m yours” e eu fiquei “mds, que sedução, pq não mais uma hot com o meu bombom?!”. Daí eu pensei na história, mas não ia escrever agora. PORÉM, EU NÃO TENHO CONTROLE, MEU PAI AMADO!!!
Espero que gostem!