Autora: Ray Dias
    Scripter: Ana Paah
    Visualizações: contador de visitas gratis

Finalizada em: 10/06/2021






Ouça aqui a música tema: Ne Me Quitte Pas

Ela havia acabado de entrar ao banho enrolada na toalha, e sorrindo para mim. Das muitas mulheres que atravessaram o meu quarto, seminuas, nenhuma delas me deixava tão confortável de algo certo, como . A casa reluzia de forma diferente. Parecia um lar. Ou presságio disso.
sem dúvida era uma daquelas brisas boas de verão, que acalmam e excitam ao mesmo tempo. E até a mobília da casa era capaz de concordar comigo, quando notei que a porta do banheiro se abriu sozinha deixando ecoar a doce voz de , a cantarolar qualquer coisa em francês. Sorri como um bobo, por que afinal, eu não era mais o solteiro de 35 anos que estabelecia relações rápidas e casuais entre um plantão e outro.
Respirei fundo como alguém extremamente satisfeito com a vida. Tudo parecia estar absolutamente a meu favor: fui promovido no hospital, estava melhor em relação a presença de Rosalyn em meu trabalho, papai encontrou uma possível companheira em Berkshire me aliviando por não ficar mais tão sozinho, Stella compreendeu que eu não sou um cara ruim, e provavelmente a implicância dela comigo iria parar… Isso era importante, porque bem… Eu já estava me sentindo ridículo por me conflitar com uma adolescente por causa do Nicholas.
E por fim: tudo estava absolutamente a meu favor porque eu estava cada dia mais apaixonado por , que agora cantava “Ne me quitte pas” de uma forma linda e suave, dentro de minha suíte. Sorri e peguei a minha toalha jogando-a sobre o ombro para estender, mas passei na porta do banheiro e espiei: lindamente sua silhueta no boxe enfumaçado era melhor que qualquer Portinari ou Debret.
Mordi os lábios e tentado demais para deixá-la sozinha, joguei a toalha sobre a pia. Abri o boxe devagar, surpreendendo com minha mão vagarosamente tocando seu abdômen. A água quente encharcando meu corpo vestido e o sorriso dela, que me olhou de forma travessa às suas costas ensaboadas, fizeram ressoar em minha mente o som dos bandolins daquela canção.
virou-se de modo sensual, deixando minhas mãos escorregarem em torno de seus quadris, e cantarolava ainda mais provocante do que antes. Eu não conseguiria resistir àquela francesa nem se eu quisesse. Direcionei meus lábios ao pescoço dela beijando-o devagar. E deixou suas mãos retirarem minha camiseta extremamente molhada com vagar.
Entre meus beijos mansos em seu pescoço e minhas mãos apertando sua bunda, mordiscava minha orelha e pescoço de forma delicada apenas para me provocar mais e mais.

— Francesa, você não deveria me atiçar assim… – murmurei com a voz baixa e rouca.
— Mostre-me seu lado sujo, mon cher!

Sorriu a travessa, e eu sorri com desejo nos lábios, olhos e em todo o meu corpo. Puxei com volúpia o corpo dela ao meu, e em seguida a empurrei até a parede do boxe, fria, que me permitiu notar o arrepio no corpo nu de . Com minhas mãos firmes deslizei-as até as coxas de subindo suas pernas de modo agressivo para cima, e pude sentir meu pênis ser friccionado pela intimidade dela no gesto.

…?! – murmurou surpresa e com rosto safado.
— Tu ne le regretteras jamais quand je te fais gémir mon nom ...
— Oh céus, desde quando você sussurra em francês? – perguntou revirando os olhos ao sentir minha mão massageando sua intimidade.
— Você ainda não sabe tudo sobre mim, ma Chérie…

Respondi apertando ainda mais meu corpo ao dela, para sustentar seu peso sobre mim e a parede e ter minha outra mão livre para calmamente deslizar o meu indicador do seu baixo ventre, até os seios, onde brincando com o seu mamilo vi tentar rebolar em meus dedos. Beijei-a de forma voraz passeando minha língua por seu queixo e rosto, e sentindo-a tentar abraçar minhas costas largas com seus braços delicados a fim de nos fundir.

— Oh … Espera… – ela pediu quando meu polegar fortalecia os movimentos circulares em seu clitóris.

Parei imediatamente o que fazia e ainda mais ofegante me encarou com expressão de quase total prazer, ri sacana por seu pouco controle, e lambi os dedos. Ela bateu em meus ombros pedindo pra descer, e assim que se colocou em pé, ainda trêmula das pernas, me empurrou para a parede trocando nossas posições, e acabou com lábios quentes ao meu pescoço, beijando, mordendo e chupando-o. Deixando marcas, com certeza! E impiedosamente levou as mãos ao meu pênis sobre a calça ainda e movimentou-se ali apenas para me provocar.
A ardência no meu baixo ventre começava a indicar que, logo, eu estaria duro para receber , mas ela saiu do boxe apressada passando a toalha o próprio corpo, e soltando risadinhas sapecas correndo para fora o cômodo.

— Que? Ela quer… Que eu corra atrás dela?

Murmurei olhando meu pau já excitado, e fechei o chuveiro. Arranquei o restante das peças de roupa ali mesmo, e nu caminhei pela casa a procura dela, quando cheguei à sala, escurecida não a vi, chamei por seu nome e senti abraçar-me pelas costas. E quando me virei risonho e pronto para tocar em seu corpo, ela me empurrou fazendo eu cair sentado no sofá. Seus pés de repente passeavam pelo meu corpo, apertando meu pau e subindo até o meu ombro. Eu não conhecia aquela flexibilidade toda de , e ao notar ela ali tão nua e indecente eu queria muito tocar seu corpo.

— Quieto!

Ela ordenou e senti seu dedão do pé tocar minha orelha e descer por meu corpo de novo. Ela era absolutamente incrível!
segurava um preservativo em sua mão, e abriu-o devagar enquanto ajoelhava entre minhas pernas e eu estava completamente hipnotizado. Ela beijou meu abdômen e lambeu até embaixo, segurou firme em meu pau e iniciou uma masturbação com a mão ali, e quando eu pensei que não teria mais como enlouquecer, vestiu a camisinha em meu pênis e terminou de descer o látex com a boca, em um chupar macio e delicado.

— Eu não quero nunca mais que você saia daqui.
— Ora ! – ela riu — Eu sei que minha língua é quente e gostosa, mas eu quero sentar em você.

A gargalhada sonora ecoou e eu toquei a mão dela para que ela levantasse, e passando uma perna por cada lado do meu corpo, abaixou-se devagar sentado sobre meu pau e gemendo ao senti-lo dentro. Entre rebolados sensuais, circulares, e os vai-e-vens alucinantes de nossos quadris, eu apertava e batia em sua bunda. Ela arranhava as minhas costas e me mordia por onde sua boca parasse. Certamente, eu chegaria em Jersey com tantas marcas no corpo que não conseguiria ao menos esconder.
O sexo mais safado entre nós até então, finalizou pelo som gutural de nossos orgasmos juntos e em seguida, nossas gargalhadas satisfeitas pelo momento.

— Definitivamente, o canto da sereia. – falei ao me referir ao fato de ter sido provocado por sua voz cantante.
— Nunca imaginei fazer sexo cantando Ne Me Quitte Pas! - ela gargalhou novamente.
— Meses atrás eu te prometi, má chérie, proporcionar a você redescobrir o mundo…
— Não! Você prometeu me fazer redescobrir Los Angeles! – ela riu e eu também.
— Certo! Então prometo agora: , você vai ser absurdamente feliz ao meu lado! Isso é uma promessa!

Ela sorriu, deitou seu rosto na curva do meu pescoço e ainda estava em meu colo. Então, eu, sentindo o completo amor crescente por aquela mulher, reverberando em meu peito, acariciei suas costas e trouxe delicadamente seu queixo ao meu rosto. Beijei com ternura e gratidão, e ajeitei-a em meu colo para irmos a um novo banho. Ou quantos ainda fossem necessários até nos satisfazer.

Fim.



Encontrou algum erro de script na história? Me mande um e-mail ou entre em contato com o CAA.

Nota da autora: > É inadmissível que o RHODES tenha perdido na enquete do meu insta, e vocês não quiseram restrita com ele! Então como eu sou a criadora de tudo, não obedeci! Hahahaha Tivemos sim, restrita de Annie & Rhodes, e Annie & Nick! E em ambas as histórias eu deixei easter eggs! Quem achou hein? Comenta aqui qual o seu palpite sobre eles, e o que achou da fic! Sobre Linger: Se você ainda não leu, eu te aconselho a ler porque você vai se apaixonar verdadeiramente neste PP!






© 2021 Fanfic Connection. Todos os direitos reservados.