Quantas burradas um ser humano é capaz de fazer numa única vida? Ao que me parece, eu tenho um coeficiente infinito para elas. Uma tolerância divina descomunal. A maior burrada que eu fiz? Permiti o fim do meu namoro no ano passado.
e eu nunca fomos o tipo de casal romântico ou que destila seus sentimentos por aí. Nós éramos um casal intenso à nossa maneira, e o romantismo sempre estava entre um número pequeno de pessoas na nossa vida: ele, e eu. Porque sempre acreditamos que o sentimento, tal chamado amor, deveria ser concreto para nós. Aos outros, pouco nos importava se eles sabiam o quanto nós gostávamos um do outro ou não. Nunca fomos também um casal tranquilo. Somos absolutos e completamente diferentes. E esta é a maior delícia em nós dois: não tem rotina. Ou melhor, não tinha.
Eu deixei partir, por que é isso que se faz quando realmente se ama. Havia um desejo grande entre nós, de nos fazer dar certo, mas também havia dúvidas. As pequenas coisas que gritavam nossas diferenças e nos faziam amar a nossa falta de uma rotina monótona, com o passar dos anos estavam nos desgastando. Mas, acima de todas as pequenas coisas, estavam os planos pessoais de cada um.
Eu estava sentada em cima de minha moto, o capacete pendurado no guidão, o vento ricocheteando meu cabelo, e meus olhos fixos no mar à minha frente. No calçadão da praia, pessoas iam e vinham, tranquilas, amenas e desentendidas sobre meus dilemas. Alguns quiosques e floriculturas ao redor expunham as suas flores, arranjos, pelúcias e todas as tranqueiras de Dia dos Namorados. Um ano atrás, eu tinha o para me fazer rir quando vinha com um daqueles presentinhos da Aliexpress, nada a ver. Ele sempre fazia aquilo! Encomendava as coisas mais icônicas e até divertidas, e mandava as entregarem lá em casa. Eu passava o dia ansiosa em qual seria a bola da vez, mas ao anoitecer depois de me deixar na expectativa do real presente o dia todo, ele me entregava algo realmente encantador. Às vezes eram gestos, às vezes perfumes, às vezes momentos, às vezes presentes mesmo. Mas o que eu mais gostava era do sorriso de ao final do dia à porta da minha casa, como quem dizia: “e aí paixão, curtiu o presente?”. era o meu presente.
Peguei meu capacete, fechei o zíper da jaqueta, me preparei para partir e saí acelerada pela Avenida Atlântica. Observar a praia estava me dando um desejo enorme de chorar. estaria jogando bola ali, estaria chutando areia em todo mundo enquanto eu tentava escapar do Sol, coberta de mil e um tecidos e chapéus. O meu namorado solar era o típico fã dos esportes e da natureza.
Flashback
— Pirapora? Que raios de lugar é Pirapora, ? ‒ eu perguntei com expressão confusa.
gargalhou enquanto tirava o pó da estante.
— Eu não faço a menor ideia! Mas a ação será por lá!
— Eu hein! Você precisa andar com pessoas menos esquisitas! ‒ falei terminando de aguar as plantas.
— A começar por minha namorada, a líder da esquisitolândia!
Jogou o pano de tirar a poeira em mim e eu joguei nele uma almofada.
— No começo do namoro você não dizia essas coisas, seu cretino! ‒ brinquei, mas ao notar seu olhar em minha direção um alerta se acendeu dentro de mim — Você está escondendo alguma coisa! ‒ gritei em alerta.
Soltei tudo que tinha em mãos, e fui em direção à cozinha. Busquei duas cervejas e já estava largando os itens de faxina e se juntando a mim no sofá.
— Pirapora é longe pra burro daqui, …
— Pelo nome deve ser em algum interior paulista.
— É em Minas Gerais.
— E como disse que não fazia a menor ideia de onde ficava, ô gênio? ‒ perguntei olhando de soslaio para ele.
suspirou e virou um gole da cerveja, em seguida me encarou diretamente. Eu não ia gostar de ouvir o que viria.
— É o seguinte ! São dois anos!
— Dois anos de quê? ‒ perguntei, embora já imaginasse a resposta.
— Temos um plano de ações para defesa florestal de uma grande área de cerrado que está em desmatamento, e vamos construir uma das nossas sedes em Pirapora. Está dentro da zona de mapeamento bienal da organização e…
— Espera aí, ! ‒ interrompi a fala empolgada dele antes que ele começasse a falar em linguagem ainda mais estranha para mim — Está dizendo que você vai para Pirapora, e sabe-se lá onde fica isso, com aquela galera ativista por dois anos? É isso?
Os olhos dele começaram a demonstrar um medo de que eu surtasse. É, eu surtaria sim!
— , você sabe que eu preciso ir! Eu estou nessa causa de defesa do cerrado há anos, e esta é uma grande chance de nós realizarmos transformações e…
— Eu perguntei se você vai embora, ! Eu não disse que a causa não é importante, eu sei que é!
— Bem… ‒ ponderou, mas finalmente afirmou: — Eu tenho que ir, mas é justamente por isso que eu entrei nesse assunto com você! Quero que vá comigo, !
— meu filho, você ficou doido? Esqueceu da viagem para a Amazônia? Eu jurei nunca mais ir para nenhum meio de mato e vem você me chamar para ir para a caatinga!
— É cerrado, não é caatinga!
— Que seja, amor! Detalhes! O fato é que eu não vou piraporear com você… E depois… Eu faço o que com o meu emprego?
— Sua vida seria muito mais saudável se largasse o trabalho no banco para trabalhar com algo que realmente tenha a ver contigo!
— Ah ! ‒ me irritei e levantei do sofá andando em círculos — E eu pago as contas da minha casa com o quê?
— Se você vier para Pirapora, você não vai ter despesas com essa casa! Nós vamos morar em cabanas sustentáveis sobre rodas e…
— Pelo amor de Deus! ‒ gritei e ri desacreditada: — ! Olha o que você está dizendo! Eu não posso jogar tudo pro alto assim, amor!
suspirou e então me olhou pesaroso:
— . Eu irei. Não tem discussão sobre isso, o que temos que decidir é: vamos lidar com um relacionamento à distância por dois anos, ou não?
Quando me disse aquilo, o meu celular tocou e eu fui até a estante para ver quem estava me ligando. Era a minha mãe, atendi a chamada ouvindo-a ansiosa do outro lado:
— E aí filhota! Pediu? Ele falou o quê?
— Mãe, eu não pude ainda… ‒ suspirei sob o olhar atento do meu namorado e então desconversei: — Mais tarde eu te ligo, ok? — Eu sabia! Esse menino só quer saber de viajar por aí, com aquele pessoal da ONG, filha! Um puta de um engenheiro florestal que não quer um trabalho de verdade! Olha , eu amo o meu genro, mas pelo amor de Deus, você precisa dar uns sacodes nele!
— Mãe! A gente se fala depois, tá legal!? ‒ meu tom impaciente foi entendido e ela despediu-se rapidamente.
Guardei o telefone no bolso do shorts e não olhei para . Então ouvi sua voz preocupada:
— O que ela queria, amor?
Eu não consegui raciocinar direito. Olhei para a caixa da Aliexpress que eu havia escondido atrás da cortina, e acompanhou meu olhar confuso. Então fui até a caixa e peguei-a já chorando. não entendeu nada, apenas encarou aos meus gestos e disse:
— Aliexpress? Bugigangas hoje? Nem é Dia dos Namorados… ‒ tentou falar com algum humor.
— Abra.
Então pegou de minhas mãos a caixa, e ao abrir encontrou uma caixa menor, arrumadinha, embrulhadinha. Primeiro a carta, ele leu. Um recado, na verdade, bobo e a nossa cara:
“Você é insuportavelmente certinho e desprendido de preocupações. E mesmo que eu tentasse te causar um tremor com a próxima decisão, você certamente vai rir e dizer “vambora!’. Bem… Pelo menos eu espero que você diga isso! Então, não me decepcione!”.
Me olhou confuso, já chorando também. Abriu a caixa embrulhada e encontrou o colar com um pingente menor, exatamente desenhado no molde da chave da minha casa. Depois do colar, uma camiseta estampada com: “foi ela que me pediu em casamento”.
me encarou assustado e chorava copiosamente. As lágrimas dele eram suficientes para mostrar o que ele realmente temia dizer, mas diria: não.
— Eu disse para você não me decepcionar…
— .. ‒ murmurou choroso — Eu não… Eu não posso…
— Então é assim que eu finalmente consegui preocupar você… ‒ sorri com falsa graça, peguei em sua mão e o beijei.
Depois de beijá-lo e ser correspondida, nós nos abraçamos e disparou a falar:
— Pelo amor de Deus, , me desculpa! Eu não imaginava que você estava realmente pensando num passo desse… Quer dizer… A gente tem brigado tanto por coisas bobas, que eu.. Eu achei que ir comigo iria nos ajudar, enquanto você buscava outra estratégia… Eu…
— Eu sei que nós estamos, um nojo de chatos, . Mas não é uma estratégia para nos salvar, porque eu não acredito que a gente precise ser salvo… Eu realmente quero que você seja o carinha que vai colocar uma escova de dentes azul do lado da minha. Mas… Eu acho que nossos planos estão divergindo no momento…
— Olha só, eu quero! Eu quero isso! Eu quero você! Eu quero isso, mas só que… Agora… do céu, pelo amor de Deus, isso não era para ser tão difícil!
— Não é . É bem simples na verdade… Você… ‒ chorei por saber que ele sofreria com o que eu diria — Você vai para Pirapolis, eu fico aqui tocando em frente, e nós terminamos consensualmente como amigos….
— Espera! Primeiro, é Pirapora não Pirapolis… ‒ ele corrigiu e eu revirei os olhos — Segundo, não tem que ser assim ! A gente pode tentar namorar a distância e…
— ! ‒ interrompi ele — Eu não sei lidar com isso, você já pode imaginar o desastre, não é?
deixou a cabeça abaixar-se num choro constante. Abracei ele novamente e ali ficamos os dois desnorteados. O que seria depois daquilo? O que seria do nosso “nós”?
Fim do Flashback
O nosso “nós” seguiu no “eu”. Há um ano, quando partiu para Piranápolis, Pirangora, Pirapora, ou sei lá o quê, ainda mantivemos contato por alguns meses. Mas aquilo estava destruindo nós dois, então decidimos apenas seguir cada um na sua, com as memórias intactas e o amor puro.
Neste lance de memórias, eu me lembrei do quanto e eu éramos competitivos! Estávamos sempre brigando por alguma coisa, e bem… Daquela vez, ele não brigou. Ele não discutiu, não tentou me convencer e nem o contrário. Foi o rolê mais aleatório das nossas decisões, porque “decidir algo” sempre foi difícil entre nós. Se ele queria a tal pizza vegetariana de rúcula com queijo brie, eu queria a pizza de calabresa com muito bacon, e talvez até com calda de chocolate! Isso para ficar claro o nível de diferença entre nós. E sem dúvida, sem discussão. Sem discussão, assunto resolvido. E nós resolvemos. Ou eu achava que havíamos resolvido, já que ainda pensava nele constantemente.
Quando cheguei em casa, eu só queria dormir. Mesmo tendo dado poucas voltas de motoca, e ter parado na orla da praia por uns quinze minutos apenas, eu estava exausta! Dormir também seria uma ótima fuga dos pensamentos terríveis sobre o dia dos namorados na manhã seguinte. O meu primeiro dia dos namorados, solteira de novo.
Ah… O primeiro dia dos namorados solteira, again! Começou irritante! A merda da campainha do meu apartamento não parava de soar e eu só queria meter uma britadeira na cabeça de quem quer que fosse! Ou melhor, britadeirizaria a cabeça do porteiro que deixou alguém subir sem interfonar, coisa que só a minha mãe fazia. Mas ela estava no Chile e não seria ela. Abri a porta descabelada, de pijamas e com hálito vencido, afinal, deveria ser caso de vida ou morte!
— Josué, essa será a primeira vez que reclamo de você para o síndico! ‒ falei ao vislumbrar o porteiro sem graça à minha frente.
— Desculpa dona , mas eu preciso que a senhora me acompanhe! Tem uma encomenda pra senhora lá embaixo, a senhora tem que assinar lá para o moço!
— O quê? Por que não seguiu o protocolo e assinou, criatura?
— Porque o moço falou que tem que ser o destinatário.
Saí resmungando porta a fora, descabelada, com meu pijama de pônei azul felpudo em direção ao elevador. Não sei porque, mas Josué foi de escada. Acredito que: ou eu estava fedendo, ou ele não conseguia não rir. Mas sinceramente? Eu já era a maluca do prédio há tempo demais para me importar. Naquele momento eu só queria matar alguém, por me acordar daquela forma. “Uma encomenda? Será que foi o ?” pensei com um resquício de esperança tola.
Ao chegar na recepção, o moço do Sedex aguardava. Olhei para a caixa de dois metros e uns quarenta centímetros de altura, e não vi nenhum logo do Aliexpress. Mas vi no topo da caixa, uma folhagem que saía para fora.
— Credo, o que é isso? ‒ perguntei assustada — É… Uma árvore?!
O rapaz assentiu afirmativo tão surpreso quanto Josué e eu.
— De onde veio isso, moço? É para mim mesmo? Olha… Eu não tenho a menor disciplina para lidar com um… ‒ li na descrição da caixa: — Pequizeiro?! Meu filho! Eu nem sei o que é isso! Pelo amor de Deus, Josué!
— Dona , eu não tenho nada a ver com isso!
— Quem enviou esse troço?! ‒ li novamente sem dar tempo do entregador dizer e pude ver o nome da ONG que , atuava: — ?!
— Ah! Faz sentido! O gosta de um mato! Será que erraram o endereço e era para ele? ‒ Josué perguntou.
O entregador estava indo embora e me deixando com o trambolho do pacote na recepção. Não me entendam mal, eu amo as árvores, a natureza e tal… Cultivo plantas de apartamento e todas passam bem, mas… Era um cacete de uma árvore de um pequizeiro que eu nem sei o que é! E… Ainda tinha que levar aquilo pro meu apartamento!
Josué pagou pela gracinha com a minha campainha. Peguei o homem pela mão e disse: vai me ajudar. Fomos os dois arrastando a caixa pesadíssima até o elevador, e quase não coube! O era um filho da mãe, isso sim! Depois arrastamos a árvore para o meu apartamento. Dentro do apartamento eu encarei aquele pacote perto da porta. Aquele presente esquisito só significava uma coisa: até a noite, ele iria mandar entregarem um presente decente. Mas, não éramos mais namorados, então qual o sentido daquilo?
— Olha só pequizeiro, se o tivesse aqui eu iria praguejar até a quinta geração dele, tá? E sabe por quê? Por que ele é um filho da mãe de me fazer passar este dia todo pensando nele, de novo! Eu não sei se gosto de você, então vai ficar aí até eu pensar onde te coloco!
Dei para falar com a planta e saí para meu banho. Me arrumei para sair, porque ficar em casa já não estava nos meus planos. Fui à academia, e sábado estava ótimo para uma cerveja. Pensei em sair com uns amigos para um barzinho, mas por onde eu estava só tinham casais. Por onde eu ia, lembrava do . E todos meus amigos namoram. Comprei um pack de cerveja e uns petiscos e decidi que iria entornar o caneco em casa. Em casa, e com Lúcifer. Não o real, o da série mesmo. Estava atrasada em alguns episódios. Eis que depois de chegar, tomar outro banho e preparar tudo para começar a série, eu me sento no sofá e ouço um barulho estranho. A Caixa. O pequizeiro estava sacudindo.
— Tá repreendido! ‒ falei indo até o pacote e comecei a abri-lo até perceber o problema: — !?
O doido do meu ex-namorado, logo que abri a caixa, caiu desfalecido no chão. Pálido como a morte, e eu já comecei a pensar no inferno que era a minha vida: eu havia matado o meu ex-namorado, por quem eu ainda era absurdamente apaixonada, trancado numa caixa! só foi acordar uns dez minutos depois que eu havia feito várias respirações boca a boca, ciente que estava fazendo aquilo errado.
— Que merda! Eu não tô sabendo fazer isso! ‒ falei soltando o nariz dele e sacudindo os cabelos: — Que inferno, !
— Você é melhor beijando do que salvando vidas… ‒ ele falou ainda de olhos fechados e então eu o encarei.
Sorria sacana, recuperando a cor ao normal. Depois de bater só um pouquinho nele, eu fui buscar um copo de água para o homem planta, e no fim daquela tarde ele já havia tomado banho, aberto uma cerveja, sentado no sofá comigo e estávamos conversando sobre aquilo.
— Que ideia descabida!
— Eu queria voltar em grande estilo! ‒ ele riu.
— ! O que eu faço com esse troço agora!? ‒ falei apontando a árvore.
— Eu vou plantar no jardim do prédio, calma… O Síndico até já sabe! Eu fiz tudo premeditadamente.
— Como assim vai plantar no prédio? Como assim premeditado e… Espera… ‒ dei conta então do que ele havia dito: — Você disse que voltou? Voltou mesmo?
sorriu e finalmente me beijou apaixonadamente.
— … ‒ paramos o beijo e ele começou a se declarar: — Eu guardei aquela camisa.
— O que isso quer dizer?
— Quer dizer que eu não aguentei dois anos longe de você. Eu precisei voltar antes e implorar pra você ainda querer se casar comigo. Torcendo para que você não tenha arrumado ninguém melhor do que eu, e orando a Deus para não morrer asfixiado naquela caixa.
Rimos e eu senti meus olhos marejados. Não teria ninguém melhor do que ! Fala sério, ele me deu uma árvore! Uma caixa com ele dentro! Fora todas as outras vezes que ele encheu minha casa com bugigangas inúteis, que dá até para eu largar o trabalho no banco e abrir um camelô! Que outro cara me faria rir, como ele? Me faria amar como ele? Me faria me matricular numa escola de primeiros socorros no dia seguinte ao dia dos namorados, como ele? Nenhum. E absolutamente certa do quanto ele estava pronto para se entregar ao futuro sem rotinas ao meu lado, e eu também, eu respondi:
— Você cumpriu direitinho o nosso ritual de dia dos namorados, deixando o melhor para o final....
— Ainda são só duas horas, mas se eu deixasse para as dez da noite você não ia abrir aquela caixa!
— Eu te amo, ! ‒ os olhos dele brilharam com as lágrimas que viriam tal como as minhas: — Feliz Dia dos Namorados, futuro marido.
gargalhou e me puxou para seu colo, levantou-se nos rodopiando de modo animado e gritando para o coqueiro:
— EU SABIA QUE VOCÊ SUPERARIA AS EXPECTATIVAS DELA, NATUREZA!
— Salvo pelo coqueiro! ‒ falei rindo ao seu colo.
parou de nos girar e, sério, começou a me dar uma aula sobre o tipo de planta que era o tal pequizeiro e começou a falar em florestês, mas eu dei um jeito logo: tasquei um beijo saudoso em sua boca, e fim de papo. Curtimos o resto do nosso dia dos namorados, eu, , o pequizeiro e Lúcifer, afinal de contas, nem mesmo me faria atrasar ainda mais minhas temporadas.
Fim.
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Nota da autora: Primeiramente: você vai deixar um comentário, não é? Por favor! Ai, Ai, ai! E aí, gostaram da história? Mais um dia dos namorados para as apaixonadas e solteiras. Espero que cada uma de vocês possa algum dia, viver um amor divertido e leve como o da Nat e do Kauê. Feliz dia aos casais! Feliz dia à quem se ama, também! ♥