Olá, leitores, como vão? Espero que a semana de vocês tenham começado muito bem, porque a minha está uma tristeza e é só terça-feira ainda, tsc… conversas à parte, vamos à coluna de hoje?
Os diferentes tipos de escrita erótica
Você sabe em qual deles a sua história se encaixa?
Falar de sexo pode até ser um tabu para algumas pessoas, mas vou logo avisando
para tirarem as crianças da sala, porque a coluna de hoje vai ser explícita!
Você provavelmente já deve ter lido muitos livros e fanfics com sexo explícito, e
me arrisco a dizer que o enredo de algumas dessas histórias tenha girado
exatamente em torno disso: sexo. Acertei?
Mas pode ser que também já tenha se aventurado por histórias que não
enfatizavam tanto no erotismo — ou que até mesmo o extinguiram por completo
da narrativa, sem fazer menção à sua prática.
Nós, no papel de leitores, uma vez ou outra experimentamos a literatura erótica.
Agora, como escritores, somos capazes de reconhecê-la como parte dos nossos
escritos?
Escrever um romance nem sempre implica em inserir cenas de hot — eu mesma
prefiro manter meus neurônios vivos a tentar escrevê-las —, mas, se um escritor
deseja o fazer, precisa saber no que está se metendo e que mensagem quer que
sua história carregue.
Há três tipos de escrita erótica. São eles:
No romance pornô, é tudo sobre sexo, o enredo é baseado neste único tópico e
ponto final; tudo o mais que não seja sexo é apenas um figurante. O erótica
(termo em inglês) difere do anterior em apenas um detalhe: a história tem uma
estrutura mais completa, com uma trama para aprofundar o enredo, ainda que
esta não seja o foco principal da narrativa. E, por último, mas não menos
importante, temos o romance erótico, aquele ao qual estamos mais
acostumados.
Ah, esse você certamente conhece muito bem, certo? Um exemplo perfeito para
contextualizá-los sobre o termo é o livro Cold Hard Cash, de K. L. Hiers. Nele,
podemos perceber as características presentes em um romance comum — tais
como: personagens fortes e bem construídos, trama, conflitos externos e
internos, final feliz, etc. —, porém não apenas isso. As cenas de sexo, nesse
subgênero de romance, não estão ali apenas por estar: elas têm o poder de
mover a história e nos mostrar um pouquinho mais sobre os personagens.
Dito isso, você já sabe como definir o seu romance? Para responder, reflita sobre
as seguintes perguntas: o quão essencial é o sexo na minha história? Ele
engendra alguma mudança importante?
Espero que tenham apreciado a coluna de hoje (eu adorei escrevê-la!). Um
abraço e nos vemos em breve.
– Laís
