Mais uma coluna gostosinha para vocês hoje com um assunto bem interessante e, afinal, quero saber: vocês conhecem o seu antagonista? Vem conferir o que a coluna de hoje te ensina.
Você conhece bem o seu antagonista?
Se sim, me diga: Roubo ou extorsão?
Você pode achar que sabe exatamente o que diferencia as duas, e talvez saiba, mas pense comigo e me diga: o que seu vilão vai usar para obter o que quer do seu protagonista?
Presumindo que você preparou duas páginas de personalidade pro seu antagonista, deve saber o quão longe ele iria, que limite ele não ultrapassaria e quão sem humanidade e escrúpulos ele também seria, certo?
No roubo, a coisa desejada está à mão, na extorsão, a coisa precisa ser alcançada, dependendo então da colaboração da vítima.
Nesse sentido, você precisa desenvolver seu antagonista até que ele esteja imprevisível ou previsível o suficiente para o seu leitor realmente temer quando o momento chegar. Que sensação você quer?
Seu vilão, para alcançar o próprio objetivo ou impedir o objetivo do protagonista irá: 1 – apontar uma arma para o protagonista, com a intenção de levar seu carro (ou artefato), retira o protagonista do veículo e subtrai a coisa ou, 2 – seu vilão irá apontar a arma para alguém importante e amado do protagonista, fazê-lo entregar o artefato em algum lugar e a algum comparsa. E então? Quão perigoso e sem princípios seu vilão é?
Adeque sua escolha a sua história, então deixe algumas cabeças rolarem. Todo livro precisa de alguma emoção 🙂
Obs: não confunda extorsão com sequestro no exemplo que citei, em nenhum momento falei que o vilão levou a pessoa amada e pediu resgate, o que é uma situação totalmente diferente.
– Raissa G.
